A crise no São Paulo acontece justamente no momento que o mandato de Juvenal Juvêncio se aproxima da reta final. Como as eleições para novo presidente do Tricolor devem acontecer em abril de 2011, a má fase do time poderia prejudicar o candidato indicado pelo atual homem forte do clube, mas este não é o pensamento do dirigente máximo tricolor.
"O que vocês (jornalistas) esquecem e que, quando Juvenal Juvêncio assumiu o futebol, o São Paulo estava há dez anos sem experimentar a Libertadores. Depois que Juvenal Juvêncio assumiu, o clube vem disputando por sete anos", afirmou o próprio presidente.
Depois de integrar a cúpula do clube na década de 1980, Juvenal assumiu novamente o cargo de diretor de futebol em 2003, na gestão do presidente Marcelo Portugal Gouveia, e o Tricolor voltou a disputar uma Libertadores no ano seguinte, quebrando uma ausência que se estendia desde 1994.
Já em 2006, o dirigente foi eleito ao cargo máximo do Tricolor e se reelegeu dois anos depois. Por isso, não pode mais ficar na função na próxima eleição. Apesar de exaltar seu currículo à frente do clube, Juvenal reconhece que só os resultados podem devolver a tranquilidade ao São Paulo neste momento.
"Futebol é resultado, e o resto é cantilena. Conheço essa história de outros carnavais. Se os resultados não aparecem, as coisas não ficam boas, mas estamos habituados a enfrentar as dificuldades e as vitórias do futebol. Somos homens amadurecidos neste processo, não tememos. Não aceitamos pressão, parta de onde partir. Temos nossa força e não há quem nos demova de nosso caminho", finalizou.
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