O São Paulo tirou o ano de 2010 para cometer todas as bobagens que não tinha cometido nos tempos de fartura de títulos.

Não se faz o que está sendo feito com o técnico Sérgio Baresi. Ele é um interino, e um interino ainda um tanto júnior. Pegou o time em crise, deveria ficar uns poucos jogos e ser substituído.

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A diretoria se empolgou com dois ou três bons resultados e já acenou sua efetivação. Bastaram dois tropeços para mudar de ideia e dizer que o clube contratará logo um técnico de verdade. Pobre Baresi, tratado feito uma bolinha de ping-pong.

A história revela uma certa arrogância da turma do Morumbi. É como se fosse dito que a estrutura do clube é tão poderosa, tão infalível, que qualquer técnico em início de trabalho consegue dar conta do riscado. Duas ensacadas de Goiás e Grêmio fizeram os cartolas mudarem rapidinho de ideia. Com que moral agora Baresi conseguirá comandar as cobras criadas do time? Primeiro ele entra como o tapa-buraco, depois a diretoria trombeteia que ele é “o cara” e por fim Baresi volta a ser um nada.

Tudo errado, não é assim que se trata um profissional do futebol.