RIO - A assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira, segundo o site "Globoesporte.com" , que a Taça de Bolinhas ainda está num cofre de penhor do banco no centro do Rio de Janeiro. Na coluna do Ancelmo, na edição desta quarta-feira do jornal O GLOBO ( clique aqui e leia no blog ), há a informação de que a CBF procurava o troféu e que não vinha obtendo resposta da Caixa sobre o paradeiro dele. "A CBF está com uma pulga atrás da orelha com a Caixa Econômica Federal. Desde abril tenta que o banco lhe devolva a polêmica "Taça das Bolinhas", para ser entregue finalmente ao São Paulo", informou Ancelmo Gois. Havia o temor de que a taça tivesse sido roubada e até derretida, como aconteceu em 1989 com a Jules Rimet, ganha pela seleção brasileira no tri em 1970. A assessoria de imprensa da Caixa diz que o banco aguarda um termo de custódia emitido pela CBF para que a taça seja liberada ao São Paulo.

A Taça das Bolinhas foi criada para ser entregue ao clube que vencesse cinco títulos brasileiros alternados. A confusão começou em 2007, com o pentacampeonato do São Paulo. O clube requereu ficar em definitivo com a taça. O Flamengo - campeão em 1987 - protestou, dizendo-se com o direito por já ter cinco títulos. Acontece que o título de 87 não é reconhecido pela CBF, que declarou o Sport vencedor daquele ano (a Copa União foi disputada em dois módulos, Verde e Amarelo). Assim, para a CBF, o Flamengo tem cinco títulos brasileiros, e não seis (o sexto, na contagem dos rubro-negros, é o de 2009). Em 2010, o presidente Ricardo Teixeira decidiu que o dono do troféu era mesmo o São Paulo, que para a CBF era oficialmente o primeiro pentacampeão brasileiro. O Flamengo tenta mudar a decisão judicialmente.