Quando o rival marcou o segundo gol, com Machuca, aos 34 minutos do segundo tempo, parte dos torcedores no estádio começou a chamar o treinador de “burro, burro”. Ao fim do jogo houve muitas vaias, mas Carpini foi ao meio do campo, cumprimentou todos seus atletas e eles foram juntos ao vestiário.
“Essa pressão, esse ônus, faz parte da profissão de treinador. Faz parte dos desafios, mas os bons momentos voltam”, disse Carpini. Ele afirmou conversar bastante sobre isso com o ex-técnico Muricy Ramalho, super vitorioso no São Paulo, hoje dirigente tricolor, e que trabalha diretamente com o treinador.
“Seguimos com nossas convicções. As alterações que fizemos, são circunstâncias e tomadas de decisões daquele momento ", afirmou.
Carpini avaliou que seu time fez um bom primeiro tempo neste sábado (13), mas falhou em não definir o jogo quando esteve melhor. E que no segundo tempo a ansiedade pode ter atrapalhado o time.
“Acho que tem um pouco de emocional, de ansiedade, envolvido nisso também. Algumas coisas que não gosto, como dar tanto o contra-ataque ao adversário. O elenco também não gosta. Não podemos ficar tão expostos e isso me incomoda”, disse o treinador.
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira (17), contra o Flamengo, no estádio do Maracanã, às 21h30 (de Brasília), pela segunda rodada da Série A.
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