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No primeiro treino, Ricardo Gomes ouve dicas e passa motivação

Às 9h40 (de Brasília) desta quarta-feira, pela primeira vez o CT do São Paulo foi aberto para uma atividade comandada por Ricardo Gomes. E o substituto de Muricy Ramalho começou seus trabalhos com base nas deficiências do antecessor: aconselhado pelo preparador físico Carlinhos Neves e o auxiliar técnico Milton Cruz, que também eram da comissão técnica de Muricy, orientou treino com gritos, focalizando jogadas de ataque.

Em um primeiro momento, o novo técnico comandou um confronto entre dois homens ofensivos e dois na defesa, sendo que apenas um destes últimos acompanhava a jogada até o fim. Depois, Washington e Borges brigavam pela bola na área contra Aislan e André Dias, enquanto os responsáveis para trocar passes e fazer cruzamentos, em sua maioria rasteiros, se revezavam nas laterais.

Nas duas atividades, Ricardo Gomes tentava incentivar seus novos comandados. Pouco após o primeiro bate-papo de apresentação ao elenco, o ex-técnico do Monaco passava motivação a cada um dos atletas que tocavam na bola. "Vamos fazer o gol!" era a frase mais dita. Depois da finalização, mesmo que o chute passasse longe das redes, o jogador ouvia um "Bom, bom!" ou pelo menos um sinal de positivo feito pelo chefe.

Quando não gritava, o treinador via Carlinhos Neves e Milton Cruz se aproximarem. A dupla, garantida na comissão técnica tricolor seja qual for o comandante, indicava caminhos, aconselhava o novo colega e também respondia às dúvidas de Ricardo, que invariavelmente coçava a cabeça enquanto falava com seus auxiliares.

Em relação aos atletas, Ricardo, apesar de admitir só ter assistido a dois jogos do São Paulo no ano, chamava todos pelo nome - os atletas treinam com suas letras grafadas nas camisas - e só engrossava um pouco a voz para falar com Junior Cesar, que foi seu comandado no Fluminense em 2004. O foco do técnico, porém, parecia ser Borges e Washington.

Dagoberto, que esteve com o treinador no Pré-Olímpico de 2004, não foi a campo porque se tratava no Reffis. André Lima faltou por ter uma audiência na Justiça no Rio de Janeiro. Com isso, Borges e Washington foram definidos como os homens de ataque, e receberam atenção especial do novo chefe.

Durante o bate-papo e o treinamento, os dois pouco se olhavam e raramente falaram entre si. Nas poucas vezes em que trocaram palavras, Washington pediu a bola e não foi atendido - Borges preferiu chutar e errou na finalização. Em outra, o camisa 17 avisou ao camisa 9 que estava livre, foi atendido e bateu com precisão no gol.

Minutos depois, todos os jogadores deram voltas no campo. E estava encerrado o primeiro trabalho de Ricardo Gomes no São Paulo, que também teve como desfalque o lateral/volante Zé Luis, outro que se tratava no Reffis, e Rodrigo, que apenas correu, já que se recupera embolia pulmonar. Mas todos puderam acompanhar as ideias do novo treinador.

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