As duas faces de Juvenal Juvêncio

As duas faces de Juvenal Juvêncio

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Juvenal Juvêncio não é um só. São dois. O marido é do tipo que não fala “eu te amo” e nem manda flores. O presidente do São Paulo adora falar palavras como “jaez” (qualidade) e “magnânimo”. O primeiro, mais reservado, é apresentado pela mulher. “Ele é um homem maravilhoso, um bom companheiro, mas nunca foi romântico. Quando quer me agradar, pede para os filhos falarem alguma coisa, nunca diz nada diretamente”, afirma dona Angelina, casada com o presidente do São Paulo desde 1954, quando ela tinha 17 anos e ele, 22
Um animal político. “Ele gosta mais de política do que de futebol. Seu herói é o Faria Lima, mas tem votado com a esquerda nos últimos tempos. Não é apenas a política partidária, mas a prática política. Ele gosta do jogo duro, das articulações, de bancar para ver, de apostar alto”, diz Marco Aurélio Cunha, ex-genro de Juvenal e vereador de São Paulo, eleito em outubro para o segundo mandato.

Juvenal gosta de pagar para ver. Vai até o fim em algumas apostas. Foram dois casos recentes. Em 2010, na eleição do Clube dos 13, se uniu a Fábio Koff, que era candidato contra Kleber Leite, apoiado por Ricardo Teixeira. Venceu a eleição, o que serviu de justificativa para que Andrés Sanchez, então presidente do Corinthians e aliado de Ricardo Teixeira, implodisse o Clube dos 13 e passasse a negociar diretamente com a TV Globo – e conseguir – cotas maiores para seu clube.
Para Willamis de Souza Silva, o Souza, meia que marcou 47 gols em 133 jogos de 2003 a 2008, Juvenal é apenas Jota Jota. Nada de JK. Um dirigente que sabe o que o jogador quer. “O São Paulo nunca pagou bicho menor que o adversário. Um dia, a gente ia enfrentar o Corinthians, que era patrocinado pela Samsung. A gente era da LG. Aí, soubemos que a diretoria deles tinha prometido um bicho maior que o nosso e uma TV de 32 polegadas. Ele falou que ia pagar o dobro e que ia telefonar para o patrocinador, que prometeu uma TV de 45 polegadas. Maior que a deles. Ganhamos, é lógico.”

Em 29 de junho de 2005, O São Paulo jogou contra o River Plate, em Buenos Aires, pelas semifinais da Libertadores. O time viajou com o bicho combinado. Venceu por 3 a 2 e, entre abraços e gritos, Juvenal
entrou no vestiário. Luisão, o centroavante, pegou uma bolsa na mão e chamou Juvenal. “Presidente, estou passando essa bolsa para o senhor. Se jogar para cima, é porque o bicho foi dobrado”. Juvenal arremessou a bolsa. Foi ovacionado.

O dinheiro é pago na hora. Nada de cheque, nada de transferência, dinheiro vivo. “A gente levava até pochete, dava um jeito para não dar na vista, mas o dinheirinho ia direto para casa. Jota Jota sabe do que a gente precisa”, lembra Souza.


Tirei apenas alguns trechos, dessa matéria feita por Luís Augusto Símon, da Revista ESPN edição de janeiro.

A Matéria completa pode ser vista no link: http://espn.estadao.com.br/noticia/303510_as-duas-faces-de-juvenal-juvencio

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