A proposta original era audaciosa: o São Paulo cederia o zagueiro Ferraresi, o volante Pablo Maia e o meia Rodriguinho. Em contrapartida, o Tricolor receberia do clube carioca o lateral-direito Vitinho, o meia Savarino e o atacante Joaquín Correa. Para tentar destravar o negócio, os clubes chegaram a segmentar as tratativas em três partes distintas, mas nem mesmo a situação de Ferraresi, considerada a mais simples de resolver, apresentou evolução.
Diante da falta de progresso e do tempo exíguo antes do início da pré-temporada, o clima no MorumBIS é de cautela. Embora a diretoria ainda não tenha fechado as portas para o Botafogo, o São Paulo já reconhece a necessidade de ampliar o radar e explorar outras oportunidades no mercado de transferências.
A estratégia do técnico Hernán Crespo e da cúpula de futebol permanece a mesma: fortalecer o plantel com jogadores experientes, preferencialmente com rodagem na Série A do Brasileirão, sem a necessidade de realizar grandes investimentos financeiros em compras definitivas. A ideia é aproveitar oportunidades de mercado e jogadores que possam chegar por meio de novos modelos de troca ou empréstimo.
Até o momento, a torcida são-paulina conta com o volante Danielzinho, ex-Mirassol, como único reforço anunciado. O goleiro Carlos Coronel também já possui um acordo verbal e deve ser oficializado em breve. Com o impasse nas trocas com o Glorioso, o clube deve intensificar a busca por um lateral-direito nas próximas semanas, posição tratada como prioridade máxima para o início de 2026.
São Paulo, Botafogo, Mercado da Bola 2026, Pablo Maia, Savarino, Vitinho, Hernán Crespo.