Na próxima semana, o São Paulo apresentará um superávit que deve girar em torno de R$ 38 milhões referentes à temporada de 2025. Embora o número seja positivo, ele não atingiu a meta inicial de pouco mais de R$ 44 milhões, devido ao aumento inesperado das despesas ao longo do ano, o que pressionou o caixa do clube.
Ainda que o superávit tenha sido alcançado, a saúde financeira do Tricolor continua a chamar a atenção, especialmente em função dos empréstimos contraídos em 2025. Conforme relatado pelo GE, o clube buscou apoio de instituições financeiras para manter suas obrigações em dia e equilibrar o fluxo de caixa, uma prática que se tornou frequente diante das dificuldades para gerar receitas extraordinárias.
Durante a reunião do Conselho Deliberativo, além da apresentação do resultado fiscal, serão formalizados dois novos empréstimos já aprovados internamente: R$ 78 milhões com o Banco Daycoval e R$ 21 milhões com o Banco Bradesco. Isso eleva consideravelmente a exposição do clube a dívidas bancárias.
O montante total de crédito chama a atenção, já que se soma aos R$ 76,1 milhões que o clube já havia captado anteriormente com o Daycoval. Assim, somente em 2025, o total dos empréstimos chega a R$ 175,1 milhões, uma cifra que revela a dependência do clube em operações financeiras para sustentar suas obrigações imediatas.
A diretoria do São Paulo defende que os empréstimos foram essenciais para garantir que os salários estivessem em dia, mantendo a operação do clube e respeitando os pagamentos de acordos antigos. Entretanto, há conselheiros que expressam preocupação com o ritmo de contratação de crédito, temendo suas repercussões nos anos futuros.
O planejamento para 2026 será crucial, pois o São Paulo busca demonstrar que a situação está sob controle; o superávit, segundo eles, ajuda a amenizar parte da pressão financeira. Porém, a necessidade de captar montantes significativos contrasta com o discurso de austeridade e aponta para desafios relevantes para a próxima gestão.
As expectativas para 2026 giram em torno de ajustes estruturais, como cortes de gastos, revisão de contratos e uma busca mais intensa por receitas orgânicas, para diminuir a dependência de financiamentos bancários. O relatório completo sobre a situação financeira e os planos de estabilização para os próximos anos será apresentado oficialmente em breve.
38 mi da pra pagar os juros dos quase 200 milhões que já foi emprestado só nesse ano
O São Paulo virou piada pronta "fechou no azul" pegando dinheiro emprestado em banco. Vocês são uns palhaços.