Demissões à vista: São Paulo adota medidas drásticas dentro e fora de campo até 2026

O São Paulo vive um momento turbulento mesmo após o término do Brasileirão 2025, conforme apurado pela ESPN. A direção do clube está em meio a intensos planejamentos para a próxima temporada. Segundo fontes ligadas ao clube, o técnico Hernán Crespo continuará à frente do time em 2026, mas a diretoria está promovendo uma série de mudanças significativas, que envolvem tanto o elenco de jogadores quanto os bastidores do clube.

Dentro de campo, mudanças notórias estão sendo esperadas. O volante Luiz Gustavo, que possui um salário elevado, é um dos principais nomes que não deve permanecer para a próxima temporada. Outros jogadores como Dinenno, Rigoni, Patryck Lanza e Young também estão na lista de dispensa, conforme as informações obtidas pela reportagem.

Entretanto, o que realmente tem gerado agitação no CT da Barra Funda são as novidades fora das quatro linhas. Recentes demissões de funcionários de setores essenciais, como rouparia, massagem e segurança, têm causado um clima de desconforto nos bastidores do clube. Muitos destes colaboradores prestavam serviços ao Tricolor há 20 a 30 anos, e as saídas surpresas geraram descontentamento entre os demais funcionários.

Uma fonte próxima à situação expressou sua preocupação: "Vida que segue, mas é como se toda a culpa do time estar nessa situação fosse do roupeiro, do segurança e do massagista." Para muitos dentro do clube, as ações da alta cúpula da diretoria, liderada por Julio Casares, foram consideradas como um exagero.

A diretoria, por sua vez, defende que as mudanças são necessárias após uma temporada que ficou abaixo das expectativas. E essas demissões não devem cessar por aqui; outras 12 a 15 saídas estão planejadas, abrangendo áreas como departamento médico, fisioterapia e fisiologia. Esse movimento tem gerado um clima de incerteza e insegurança entre os membros da equipe, criando um ambiente tenso dentro do clube.

A alta cúpula tricolor acredita que as demissões visam afastar os funcionários da "zona de conforto" e fomentar uma maior "competitividade interna". A intenção é injetar "sangue novo" na equipe, buscando otimizar a estrutura e aprimorar os processos do time para o ano que se aproxima.