O São Paulo garantiu sua vaga na Libertadores de 2026 em meio a uma grave crise política e a diversos problemas estruturais. No entanto, segundo o colunista Pedro Lopes, essa classificação não deve ser motivo de comemoração, uma vez que o time não possui condições para brigar pelo título. O cenário atual é marcado por instabilidade e desafios, incluindo disputas eleitorais, um elenco fragilizado por lesões e desequilíbrio financeiro.
Lopes afirma que a participação na Libertadores não é prioridade para o clube neste momento. "O São Paulo não deve estar na Libertadores no ano que vem. Não é importante para o time, que não tem chance de disputar o título", avalia o colunista, ressaltando que a situação vivida pelo clube é complexa e pede foco na resolução dos problemas internos. Ele observa que esta classificação pode se tornar um pretexto para investimentos questionáveis, como a contratação de jogadores medalhões em um cenário que demanda uma avaliação mais crítica.
A instabilidade política no São Paulo pode se acentuar em 2026, já que o ano será eleitoral. Lopes menciona que correntes dentro do clube começam a se formar, e a saída de Carlos Belmonte da diretoria tem sido interpretada como um movimento de oposição. "Esse ano pode ser apenas o calmaria antes da tempestade que se aproxima", adverte o colunista, sugerindo que a situação deve ser administrada com cautela.
Para Pedro Lopes, o São Paulo deve encarar a vaga na Libertadores como um recurso financeiro extra, mas deve priorizar as questões médicas e estruturais que têm impactado o desempenho da equipe. "Não faz muita diferença para o ano do São Paulo estar ou não na Libertadores. O foco deve ser a resolução dos diversos e graves problemas", conclui.