Marcos Leonardo, um jovem atacante de apenas 22 anos, esteve muito próximo de se juntar ao São Paulo na última janela de transferências. O clube, sob a presidência de Julio Casares, buscou a contratação do jogador por meio de um empréstimo junto ao Al Hilal, mas as negociações não avançaram. Naquele momento, o centroavante não estava nos planos do técnico Filipo Inzaghi, que optou por não inscrevê-lo entre os estrangeiros da equipe para a Liga Saudita. Assim, Marcos Leonardo só poderia jogar na Liga dos Campeões da Ásia.
No entanto, a situação do jogador no Al Hilal mudou drasticamente desde então. Com a lesão do lateral português João Cancelo, Marcos foi finalmente inscrito no campeonato nacional. Em sua participação, ele se destacou, marcando seis gols em apenas cinco jogos, tornando-se o quarto maior artilheiro da competição, atrás apenas de astros como Cristiano Ronaldo, Joshua King e João Félix.
Esse desempenho notável levou o Al Hilal a reconsiderar o status de Marcos dentro da equipe, que agora o considera um dos "jogadores essenciais". Além disso, o clube saudita já está analisando a possibilidade de oferecer uma valorização salarial e a extensão do contrato do atleta, que atualmente está vinculado ao clube até junho de 2029.
A negociação para a vinda de Marcos Leonardo ao São Paulo começou no meio do ano, quando a diretoria tricolor tentou a contratação do jovem em regime de empréstimo. Contudo, conforme mencionado por Julio Casares, o presidente do clube, a operação não foi concretizada devido à incapacidade financeira do São Paulo em se comprometer com uma "aventura financeira". O vazamento prematuro de informações durante o processo de negociação também apresentou dificuldades adicionais, dificultando a finalização do negócio.
Julio Casares fez um agradecimento a Marcos e seu empresário, ressaltando o desejo claro do jovem em jogar pelo São Paulo. No entanto, a indisponibilidade de um investimento sólido e os contratempos durante as negociações tornaram o fechamento do acordo praticamente impossível.
Agora, com a nova realidade do jogador no Al Hilal, o São Paulo e outros clubes brasileiros que inicialmente desejavam sua contratação terão que buscar outras opções para reforçar seus elencos.
A não "Aventura finaceira" tá aí, custando libertadores, brasileiro e afins. Existe uma linha muito tênue entre aventura e oportunidade, difícil qdo se tem um administrador que não entende a diferença.