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Lucas vive pressão para decidir em estreia continental pelo clube

Meia de 19 anos tenta garantir primeiro jogo oficial fora do Brasil como profissional do clube
Sergio Barzaghi/Gazeta Press


Em pouco mais de 12 meses entre os profissionais do São Paulo, Lucas conseguiu até o status de jogador da seleção brasileira principal. Mas, aos 19 anos, já convive com a pressão de ser mais decisivo. Nesta quarta-feira, o meia-atacante volta ao time cobrado para ser eficiente logo em seu primeiro torneio continental interclubes e evitar uma precoce eliminação na Copa Sul-americana, diante do Ceará.
Derrotado por 2 a 1 em Fortaleza, enquanto Lucas estava com a seleção em amistoso contra a Alemanha, o Tricolor precisa vencer por 1 a 0 ou por, ao menos, dois gols de diferença no Morumbi, nesta quarta-feira. Sem estes resultados, a equipe, pela segunda vez consecutiva, sairá cedo de uma competição em que o título vale uma vaga na Libertadores de 2012.
A outra falha ocorreu na Copa do Brasil, em cenário parecido para Lucas. Pelas quartas de final, o camisa 7 não enfrentou o Avaí na vitória por 1 a 0 na ida, no Morumbi, por estar contundido, e pouco conseguiu fazer para evitar a derrota por 3 a 1 em Santa Catarina que retirou o São Paulo do torneio.
Desta vez, porém, ele se diz pronto para garantir, na sequência da Copa Sul-americana, seu primeiro jogo fora do Brasil defendendo a equipe profissional do Tricolor. "Precisamos vencer para continuar na disputa deste campeonato importante, que é o caminho mais curto para chegar à Libertadores", disse Lucas, que voltará a figurar entre os titulares após cumprir suspensão no clássico de domingo, contra o Palmeiras.
A expectativa de Adilson Batista é que a ausência no Choque-Rei tenha feito o garoto seguir mais os conselhos de Rivaldo, tornando suas arrancadas mais raras. "Quando vemos determinados times que gostamos, o simples é bonito, mas às vezes o simples é difícil para alguns. Alguém vê o Xavi ou o Iniesta pedalando?", indagou o técnico. "Cobramos deles para darem velocidade, tabelar. Orientamos que, no meio-campo, só podem dar um toque na bola, enquanto na área está liberado. Existe a hora de dar o drible", ensinou.
A ordem, porém, é manter a autoestima do jovem astro em alta. "Não é uma queda [de produção]. É um jogador extraordinário. A dificuldade em determinados jogos pode acontecer, contra um adversário fechado, às vezes tem a marcação. Mas é um jogador em quem confiamos, é muito importante para nós", enalteceu Adilson.

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