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Ceni 'culpa' ausências por mau futebol tricolor

Para goleiro, Lucas e Fernandinho fazem falta, já que seus substitutos, Ilsinho e Marlos, não conseguem jogar bem por 90 minutos



Rogério Ceni teve pouco trabalho na vitória tricolor sobre o Avaí por 1 a 0, nesta quarta-feira no Morumbi. Mas, lá na frente, os homens de ataque não corresponderam e o placar, que poderia ser maior, acabou "magro". Agora, o São Paulo vai à Florianópolis, na próxima quinta, encarar os avaianos na partida de volta com uma vantagem mínima, de apenas um gol.

Para o camisa 1, o motivo de tanta oscilação pode ser explicado pelas ausências de Lucas e Fernandinho, machucados.


- Não tem peça para substituir Ilsinho e Marlos. Depois que os dois saem, o jogo cai e vai cair sempre até alguém do DM voltar.

- Jogadores como Ilsinho e Marlos não conseguem produzir noventa minutos. Aí você põe peças novas, mas não temos. Essa é a realidade. Enquanto não voltar os dois, Lucas e Fernandinho, que são essenciais, aí vocês vão ver. Independente de quem seja, é legal quando você tem o complemento de um e de outro - diagnosticou.

Sobre Luis Fabiano, que chegou a ter sua reestreia pelo São Paulo anunciada, mas, por causa das dores no joelho direito, adiou sua volta ao Morumbi, Rogério Ceni acha que a decisão do Departamento Médico foi acertada:


- (Luis Fabiano) Não tinha condições. Ele queria, estava com muita vontade. Eu também queria, todo mundo queria, mas ver ele com 10% ou 20% não adianta. Ainda não está bom. Se tiver que esperar uma semana, duas, três, o importante é estrear com boas condições. Psicologicamente, seria muito negativo estrear com lesão, ou indo mal. Temos outros jogadores com melhores condições que ele.

Rogério também mostrou sua frustração pela derrota para o Santos no último sábado (2 a 0), que tirou o Tricolor do Campeonato Paulista.


- É uma m... ficar sem jogar. Gostaria de jogar a final este fim de semana - lamentou.

Por fim, o goleiro-artilheiro fez uma análise da quarta-feira negra do futebol brasileiro na Libertadores, que "vitimou" Grêmio, Internacional, Fluminense e Cruzeiro. E, para isso, ninguém melhor do que Rogério, vencedor da competição em duas ocasiões (1993 e 2005).

- Acho estranho principalmente pelo Cruzeiro. Once Caldas é um adversário dificil quando joga lá, mas o Cruzeiro ganhou na Colômbia (2 a 1), então não tinha dúvidas que classificava aqui (perdeu por 2 a 0). Mesma coisa o Inter, que jogou melhor lá no Uruguai (empate em 1 a 1 com o Peñarol fora, e derrota por 2 a 1 em casa). Foi surpreendente. Fluminense também é surpresa porque não era resultado ruim o 3 a 1 em casa (perdeu 3 a 0 no Paraguai).

- É uma Libertadores atipica. Todo mundo pensa que é fácil ganhar a competição, mas não é não. Sobrou o Santos, mas por pouco, porque teve bola na trave também - analisou.


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