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Céu ou inferno

Sob pressão, Tricolor joga por calmaria ou caos na Libertadores

Esqueçam tudo o que aconteceu até aqui. O São Paulo entra em campo hoje para disputar o jogo mais importante do ano. O futuro da equipe depende do resultado contra o Monterrey, no Estádio Tecnológico, no México.

A vitória deixará o Tricolor em situação confortável no Grupo 2 da Libertadores. Os comandados de Ricardo Gomes continuariam na liderança, com possibilidade de jogar por um empate na última rodada, contra o Once Caldas, no Morumbi, para avançar às oitavas de final. Além disso, com 12 pontos, dificilmente os são-paulinos não ficariam entre os seis melhores segundos colocados que garantem vaga.

Com empate ou derrota, o cenário seria completamente diferente. O São Paulo teria de vencer os colombianos para não depender de uma combinação de resultados para avançar, quem sabe, na segunda colocação.

“Não é complicado, mas hoje com o futebol tão equilibrado, principalmente na nossa chave, é uma tarefa difícil”, analisou o goleiro Rogério Ceni ao ser questionado se seria perigoso deixar para decidir na última rodada.

“A nossa primeira oportunidade é no México. Vamos em busca da vitória para garantir nossa vaga”, disse o capitão, que não admitiu ser o empate um bom resultado. “Só se especula o empate nos minutos finais.”

Sem empates

O retrospecto do São Paulo no México mostra que o goleiro está certo. Pela Libertadores, o Tricolor jogou quatro vezes lá e não empatou nenhuma vez. Os são-paulinos perderam para Tigres (2005), Chivas (2006) e Necaxa (2007), todos por 2 a 1. A única vitória foi conquistada em 2006, no primeiro jogo da semifinal contra o Chivas, por 1 a 0, com um gol de Rogério Ceni.

“O Monterrey é um time parecido com os mexicanos que nós já enfrentamos na Libertadores. São equipes de toque de bola, que raramente dão chutões, saem tocando”, comentou o goleiro, que elogiou o rival.

“Eu vi o jogo deles contra o Once Caldas, foi um jogaço. Se expuseram muito no segundo tempo, tiveram chance de matar o jogo, mas também deixaram espaço para o contra-ataque. Acho uma equipe tecnicamente muito boa”, disse, referindo-se ao empate por 2 a 2 no México.

Cicinho joga

Ricardo Gomes faz o costumeiro mistério para anunciar o time que colocará em campo para enfrentar o Monterrey, mas adiantou que fará duas mudanças na equipe que perdeu para o Corinthians domingo.

A tendência é que Xandão entre na zaga, com Alex Silva jogando pela direita. Cicinho, que procurou o treinador para minimizar sua reclamação após o clássico, será titular, mas no meio de campo. Com isso, Léo Lima e Cléber Santana ficariam no banco de reservas.

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