“Nossa equipe é muito monótona”.

Não, não foi nenhum jornalista que disse isso. Essa frase foi publicada hoje na Coluna Painel FC, da Folha de São Paulo e foi dita pelo superintendente de futebol do São Paulo, Dr. Marco Aurélio Cunha, concordando com as críticas dos torcedores do Maior do Mundo (e também do presidente do clube, diga-se de passagem) pelo mau desempenho até agora.

Para quem não conhece, o termo “crítica” é utilizado para manifestar uma opinião (construtiva ou não) dentro de um determinado assunto. Existem críticas elogiosas ou não. Um exemplo mais famoso disso são os críticos de cinema, que costumam comentar tecnicamente ou emocionalmente os vários títulos em lançamento da temporada.

Concordar com uma crítica ou não cabe ao julgamento de cada indivíduo. Geralmente as pessoas públicas ou com projeção em suas profissões tem muito mais traquejo para aceitar opiniões alheias. O mais importante no caso do tricolor é entender que as críticas feitas pelo seu próprio torcedor são de caráter construtivo e trabalhar para melhorar o que está sendo falado.

Ricardo Gomes, pelo visto, assimilou bem as críticas de falta de vontade do time nos jogos. Apesar do Maior do Mundo estar há cinco jogos sem perder, o técnico recentemente admitiu que o time não tem jogado bem. Apesar do mau desempenho dentro de campo, para ele, falta pouco para o bom futebol aparecer e o principal ajuste é a falta de agressividade na hora de chegar ao gol.

“Falta um pouco de agressividade na parte ofensiva, nos últimos 25 metros. Por isso as críticas são válidas. Não conseguimos realmente traduzir a superioridade em gols” – analisou o comandante tricolor em um dos textos do Globoesporte.com.

É isso, Ricardo. É exatamente isso que os torcedores esperam de você e seus comandados neste ano. Atitude e agressividade. Transformar domínio territorial em gols. Aplicação a cada segundo dos noventa e tantos minutos jogados. O treinador tricolor ainda espera do time mais jogadas de laterais e na linha de fundo, e não apenas no meio. Mais variações de jogadas, mais empenho.

O primeiro avanço do nosso treinador foi saber aceitar as críticas em relação ao futebol do seu grupo. Nosso técnico entendeu que a maioria delas são construtivas e servem para melhorar aquilo que mais amamos no futebol: O São Paulo Futebol Clube. Precisamos agora é definitivamente consertar o problema. Não temos tanto tempo.

Saudações tricolores!