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São Paulo admite atraso, mas festeja meta

No fim do ano passado, quando o desfecho do contrato com a LG se aproximava, a diretoria do São Paulo chegou a divulgar uma projeção para atingir arrecadação anual de R$ 30 milhões com patrocínios a partir desta temporada. Nesta segunda-feira, com sete meses de atraso e um desvio no planejamento, o clube tricolor festejou por ter alcançado a meta.

Em evento promovido no salão nobre do estádio do Morumbi, o São Paulo apresentou a In-Plane Switching (IPS) como sua nova patrocinadora. A tecnologia para transmissão de imagens em telas de LCD será exposta nas mangas das camisas tricolores, em espaço que anteriormente era ocupado pelas lojas Fast Shop.

"Essa é uma marca totalmente complementar à LG, que tem a cota máster de patrocínio da camisa do São Paulo. Nossa parceria com a LG é um capítulo no marketing esportivo brasileiro, principalmente pela cumplicidade. Procuramos uma empresa que tivesse total relação com eles, que estivesse em busca de um fortalecimento no mercado brasileiro", disse Júlio Casares, vice-presidente de marketing e comunicação do time paulista.

A tecnologia IPS começará a operar no Brasil com os televisores LG, mas já existem conversas para uma ampliação para a Philips. "Juntas, essas marcas respondem por 55% do mercado nacional. Isso é muito importante para nós", resumiu Sung Gyu Lee, vice-presidente da LG Display, com quem o São Paulo assinou a parceria.

O contrato entre São Paulo e IPS tem validade até fevereiro do ano que vem, mas os valores não foram divulgados. O time tricolor só anunciou que, com esse acordo, atingiu os R$ 30 milhões tão propalados pela diretoria na temporada passada.

"Com LG e IPS, chegamos a R$ 20 milhões de patrocínio de camisa. Isso faz parte de um plano de alianças estratégicas, traçadas lá atrás. A soma das parcerias atingiu a meta que havíamos traçado e consolidou o clube como a maior receita do futebol brasileiro", comemorou Casares.

Em meio à comemoração efusiva, o vice-presidente tricolor admitiu que o plano traçado em 2008 precisou passar por alterações para ser factível: "Nós chegamos a esse número no sétimo mês do ano, um pouco depois do que havíamos pensado, mas precisamos lembrar que o mundo passou por uma situação econômica complicada. Criamos um plano de patrocínios modulares, com propriedades que vão além dos nossos uniformes".

A conta da diretoria tricolor para chegar aos R$ 30 milhões soma LG, IPS, laboratórios Aché e Volkswagen. As duas empresas que não estão expostas nos uniformes tricolores têm acordos comerciais com a equipe, e a participação delas envolve aspectos como backdrops e promoções.

"Ainda temos de somar um reforço da Visa, que não entra nessa conta. Acredito que conseguimos fortalecer ainda mais o São Paulo como marca", finalizou o dirigente tricolor.

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