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Washington ganha aliados: Junior César e Jorge Wagner



Junho selou a eliminação do São Paulo na Libertadores e a derrocada no Brasileiro. Para Washington, os 30 dias foram ainda mais prejudiciais. O atacante terminou o mês sem marcar gol e intensamente vaiado pela torcida nos dois últimos jogos no Morumbi - derrota para o Cruzeiro e vitória sobre o Náutico. O camisa 9, porém, pode celebrar a volta de uma dupla fundamental para sua recuperação: Junior César e Jorge Wagner.

Os dois foram os destaques da melhor fase da equipe no ano, quando o Tricolor embalou na Libertadores e no Paulista. Mas Muricy Ramalho parou de escalá-los juntos por opção técnica e tanto o time quanto Washington não se encontraram mais. Agora, como Richarlyson é desfalque até o fim de julho por entorse no joelho, Jorge Wagner voltou a ser titular.

"O Richarlyson é mais de marcação. Já o Jorge Wagner busca as jogadas pelo lado para fazer o cruzamento", analisou o meia Marlos, apontando na entrada do camisa 7 o maior benefício para o centroavante são-paulino: a bola aérea. "O Washington é um jogador de área, precisa dessa jogada", admitiu Ricardo Gomes.

Disposto a conversar com todos os atletas, o novo treinador já recuperou a autoestima de Hernanes e está certo de que o mesmo vai acontecer com o artilheiro do último Brasileiro. No três coletivos abertos à imprensa que comandou em dez dias à frente do clube do Morumbi, o ex-zagueiro só sacou o camisa 9 no fim do trabalho dessa sexta-feira, quando o jogador deixou o campo principal para treinar finalizações.

"Queria fazer o Washington finalizar bastante porque ele costuma sentir o joelho depois do jogo. Mas ele tem todas as condições de jogar. Não tenho dúvida nesta posição", assegurou o técnico, explicando que poupou o titular ao colocar Dagoberto em seu lugar ao lado de Borges no ataque.

Garantido no time, Washington deve ter mais oportunidades de utilizar suas cabeçadas neste domingo, contra o Coritiba. Como fizeram em alguns jogos com Muricy em 2009, Junior César e Jorge Wagner estão livres para se revezar na subida ao ataque e se tornam arma perigosa em lançamentos para um dos dois chegar à linha de fundo e cruzar.

"Jogar de novo com o Jorge me anima. Tivemos uma participação muito boa no início do ano", comemorou Junior César. "O Jorge me completa na parte da lateral porque já jogou na minha posição. Então, ganho uma liberdade maior. Quando um dos dois vai, o outro fica", continuou o lateral esquerdo.

E quem mais tem a celebrar é Jorge Wagner, dono da maioria das assistências para gols do time em 2008 e reserva no final da passagem de Muricy. "Pode estar surgindo uma oportunidade para mim. É uma posição que gosto muito de atuar, tenho liberdade para fazer as jogadas ofensivas", comentou ao site oficial do clube o camisa 7, definido como meia por Ricardo Gomes.

Se a dupla da esquerda se empolga, Washington tem mais expectativas. Pelo alto, o goleador tem mais chances de fazer o que não consegue desde a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro pelo Brasileiro, em 31 de maio: balançar as redes - já são cinco partidas em jejum.


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