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Joílson diz que saída de Muricy foi fim de um ‘casamento desgastado’

Atualmente no Grêmio, o lateral Joílson teve destaque atuando pelo Botafogo em 2006, quando foi campeão carioca. Depois disto, ele teve passagem pelo São Paulo e sagrou-se campeão brasileiro do ano passado.

Com contrato com o Tricolor até dezembro de 2010 e se firmando no time, o jogador comemora a adaptação ao time e à Porto Alegre, só reclamando do frio. Em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br, o lateral fala do trabalho do técnico Paulo Autuori, da experiência de ser julgado pelo STJD, da passagem pelo São Paulo e muito mais.

JD – O que tem achado de trabalhar no Grêmio?

Joílson – “O clube é excelente e tem um grupo muito forte. Lá temos a tranquilidade necessária para trabalhar, pois não temos preocupações fora das quatro linhas. O clube nos dá muito apoio. Estou me sentindo muito bem e cada dia mais adaptado ao time e à cidade. O único problema até o momento é o frio”.

JD – A fácil adaptação se dá por terem jogadores que você já jogou no Botafogo no atual elenco do Tricolor?

Joílson – “Pois é. Tenho amigos da época do Botafogo lá no Grêmio e isso é muito bom. Tirando o Reinaldo que foi embora, agora tem o Rafael Marques (zagueiro) e o Ruy (lateral). Eles me ajudaram muito no início”.

JD – Como é trabalhar com o Paulo Autuori?

Joílson – “Estou adorando trabalhar com ele. É a primeira vez. Ele é muito educado e trata os jogadores com muito respeito. Não tenho nada a dizer, a não ser elogiar a sua maneira de comandar um grupo”.

JD – Você vem tendo chances de jogar. Acha que conquistou o seu espaço no time?

Joílson – “É claro que todo jogador quer ser titular, mas o Grêmio precisa também ter um bom banco. Estamos fazendo viagens cansativas e seguimos focados na Libertadores e no Campeonato Brasileiro. É muito cansativo. Esses pontos no início do Brasileiro fazem diferença no final”.

JD – Qual foi o proveito que tirou da passagem pelo São Paulo?

Joílson – “Foi uma experiência importante, pois é um time que todo jogador quer atuar. Tem uma boa estrutura e pessoas qualificadas. Lá os jogadores estão sempre com a cabeça boa para trabalhar. É um exemplo para o futebol brasileiro”.

JD – O que achou da saída do Muricy Ramalho do time depois de tanto tempo?

Joílson – “Acho que foi o desgaste. Tava na hora dele respirar novos ares. É igual casamento quando não está mais dando certo”.

JD – Na semana passada você foi julgado pelo STJD. Como foi a experiência?

Joílson – “Fiquei aliviado com a minha absolvição, porque não tive a intenção de dar um carrinho. Ainda bem que os auditores entenderam isso e pude seguir com o meu trabalho sem preocupação. É muito complicado você querer ajudar o time e não poder por estar cumprindo uma suspensão. Mesmo no banco, a gente tenta passar energia positiva ou uma palavra amiga”.

JD – Você é a favor do uso do vídeo no futebol?

Joílson – “Depende da situação. Eu acho que já que estão usando para denunciar, poderiam também usar para tirar dúvidas se foi gol ou não. Até mesmo caso de pênalti. Aí não teriam mais equipes prejudicadas”.

JD – Arriscaria um favorito ao título do Campeonato Brasileiro?

Joílson – “É difícil apontar favoritos, No ano passado o São Paulo estava lá embaixo e muitas pessoas falavam que o Flamengo seria o campeão. Até porque o Flamengo estava na liderança com uma vasta diferença de pontos do segundo colocado. No final de tudo deu São Paulo de novo”.

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