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Zé Luis desiste da lateral, mas não assusta volantes do elenco

Nas últimas semanas com Muricy Ramalho, Zé Luis chegou até a declarar que já se sentia mais lateral direito do que volante, pois estava improvisado há dois anos. No primeiro jogo com Ricardo Gomes, porém, avisou que quer disputar vaga no meio-campo, seu setor de origem. Uma concorrência até bem vista pelos atuais titulares.

"É complicado jogar fora da minha posição. Espero que o São Paulo contra logo um lateral porque quero jogar no meio campo", declarou o camisa 23 depois da vitória por 2 a 0 sobre o Náutico. E logo teve a concordância de seu técnico. Diferentemente do antecessor, o novo comandante não quer improvisar ninguém - Zé Luis só está na lateral porque o elenco não conta com outro nome no setor.

"O próprio jogador admite a situação, e quer o melhor para ele e para a equipe. Vou exigir de todos, mas para isso tenho que colocar o jogador em condições favoráveis. O Zé Luis quebrou um galhão, pode atuar por ali, mas não se sente a vontade. E a confiança depende disso. Facilita se ele não estiver procurando seu lugar no campo", declarou o treinador.

Se tivesse chegado antes ao Morumbi, dificilmente Ricardo Gomes liberaria Wagner Diniz e Joilson, ambos laterais direito de origem. Tanto que já antecipou: buscar um camisa 2 é seu primeiro pedido por reforços no Tricolor. "Esta posição está clara por não ter um especialista e o próprio jogador admite que rende melhor como volante", completou o ex-zagueiro.

E Zé Luis terá de render muito bem mesmo. O novo chefe avisa que deve realizar alterações, mas Eduardo Costa e Richarlyson seguem como titulares na cabeça de área por enquanto, com Jean e Arouca na reserva. Agora garantidos em suas funções com o fim das improvisações, não devem se incomodar com mais um na disputa.

"O plantel está bem servido no meio-campo, mas não disputo posição com ninguém. Todo mundo quer jogar e é o dia a dia que define. Cada um tem que trabalhar e buscar seu espaço. Procuro estar sempre bem tanto na parte psicológica quanto física para ajudar a equipe, porque o momento é de pensar no grupo", ensinou Eduardo Costa, sem criticar as 'invenções' de Muricy.

"As improvisações aconteciam mais pelas dificuldades que apareceram. Ninguém gosta de jogar fora de função, mas em um jogo ou outro qualquer um deixa de fazer a função que conhece há mais tempo", analisou o jogador, que nunca deixou de atuar como mais gosta no Morumbi: protegendo a defesa.

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