O comando mudou, mas o futebol seguiu o mesmo. Jogando de forma truncada e feita (mas com raça), o São Paulo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro, justamente na estreia de Ricardo Gomes. A vítima foi o Náutico, que foi ao Morumbi neste sábado à tarde e tomou 2 a 0, com gols no segundo tempo. A partida foi válida pela oitava rodada.
Após um primeiro tempo sofrível, o Tricolor paulista marcou seus gols nas jogadas que mais adora desde os tempos de Muricy Ramalho: a bola parada. Jean Rolt, de cabeça, e Hernanes, em cobrança de falta, marcaram.
Esta foi a segunda vitória são-paulina no Brasileirão, fato que eleva o time ao 9º lugar na tabela, com dez pontos ganhos. De quebra, o time se recuperou do tropeço na última rodada, quando perdeu para o arqui-rival Corinthians por 3 a 1, no Pacaembu.
Do outro lado do confronto, o Náutico tentou, tentou, mas mostrou sua falta de qualidade no ataque. Sem Carlinhos Bala, o Timbu perdeu sua quarta partida consecutiva e acumulou seu quinto jogo sem vitória. Por isso, a queda na tabela é visível. Do G4, os pernambucanos despencaram para o 14º lugar, com oito pontos.
Melhorou, mas nem tanto
Na estreia de Ricardo Gomes, o São Paulo mostrou uma característica pouco utilizada nos tempos de Muricy Ramalho: o chute de média e longa distância. Mesmo assim, os problemas da gestão anterior se mantiveram: falta de criatividade e pouca presença no ataque.
Logo aos oito minutos, Washington teve sua primeira chance. O atacante, em má fase, cobrou falta da entrada da área. A bola passou por cima do gol de Eduardo e tirou suspiros das arquibancadas do Morumbi. Dois minutos depois, mais uma chance tricolor. Borges aproveitou falha da defesa e chutou rasteiro, no canto de Eduardo, que espalmou para escanteio.
A partir dos 15 minutos, o Náutico acertou seu posicionamento em campo e dificultou as ações são-paulinas. De quebra, criou suas oportunidades também. Aos 18, Márcio Barros recebeu dentro da área e, impedido, chutou por cima do gol. Logo depois, aos 20, Ailton arriscou de longe e assustou Denis.
O São Paulo deu um suspiro de bom futebol aos 24 minutos. Washington recebeu lançamento, matou no peito e soltou a bomba. A bola explodiu na rede pelo lado de fora. A melhor chance saiu aos 32 minutos. Washington brigou com a marcação n entrada da área. A bola sobrou para Borges, que chutou de primeira e acertou o pé da trave direita. A bola caprichosamente explodiu e saiu.
Na última chance, Richarlyson soltou uma bomba de perna esquerda em cobrança de falta e exigiu defesa trabalhosa de Eduardo. O Náutico ainda tentou sair no contra-ataque, mas o goiano André Luiz de Freitas Castro encerrou a partida.
Vaias!
Com o empate sem gols e a dificuldade demonstrada em campo, o São Paulo deixou o gramado do Morumbi muito vaiado pela sua torcida, que compareceu em pequeno número. Sobrou, então, lamentar. "É preciso ter paciência. A fase é difícil", afirmou Eduardo Costa.
Enfim, vitória!
Na etapa final, o São Paulo mandou no jogo e ficou mais tranqüilo logo no primeiro minuto. Hernanes cobrou falta pelo lado direito e colocou na cabeça de Jean Rolt. O zagueiro tricolor mergulhou e, de peixinho, pôs a bola no fundo da rede.
O gol trouxe a calmaria ao São Paulo, que caiu de produção e fez pouco no ataque. Washington, apagadíssimo, perdeu as três chances de gol claras e foi sacado por Ricardo Gomes. A torcida não perdoou e vaiou demais o centroavante. Em seu lugar, entrou Oscar.
Com a entrada do menino, o time melhorou, principalmente no controle de posse de bola. O São Paulo ainda tomou sustos (Gilmar acertou a trave, aos 19 minutos), mas também criou suas chances. Aos 38, Hugo recebeu de Hernanes e soltou a bomba, na rede pelo lado de fora.
No final, já com a vitória praticamente garantida, o Tricolor voltou a balançar as redes. Aos 40 minutos, Júnior César sofreu falta pelo lado esquerdo. Hernanes bateu forte para o meio da área, a bola desviou na defesa e enganou Eduardo, entrando no canto direito.
Próximos Jogos
Após vencer a primeira sob comando de Ricardo Gomes, o São Paulo tenta manter a seqüência no próximo domingo, às 16 horas, contra o Coritiba, em Curitiba. Já o Náutico tentará se reerguer em casa contra o Internacional, também no domingo, só que às 18h30.
Ficha Técnica
São Paulo 2 x 0 Náutico
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo-SP
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro-GO
Público: 7.977 pagantes
Renda: R$ 180.060,00
Cartões Amarelos: Renato Silva, Richarlyson e Eduardo Costa (São Paulo); Asprilla, Juliano, Galiardo, Gladstone e Derley (Náutico)
Gols: Jean Rolt a 1’/2T e Hernanes aos 40’/2T (São Paulo)
São Paulo
Denis; Zé Luís, Renato Silva, Jean Rolt e Júnior César; Eduardo Costa, Hernanes, Richarlyson (Jorge Wagner) e Marlos (Hugo); Borges e Washington (Oscar).
Técnico: Ricardo Gomes.
Náutico
Eduardo; Galiardo, Gladstone e Asprilla; Sidny (Juliano), Derley, Johnny, Aílton (Edson Miolo) e Anderson Santana; Gilmar e Márcio Barros (Anderson Lessa).
Técnico: Márcio Bittencourt.
Após um primeiro tempo sofrível, o Tricolor paulista marcou seus gols nas jogadas que mais adora desde os tempos de Muricy Ramalho: a bola parada. Jean Rolt, de cabeça, e Hernanes, em cobrança de falta, marcaram.
Esta foi a segunda vitória são-paulina no Brasileirão, fato que eleva o time ao 9º lugar na tabela, com dez pontos ganhos. De quebra, o time se recuperou do tropeço na última rodada, quando perdeu para o arqui-rival Corinthians por 3 a 1, no Pacaembu.
Do outro lado do confronto, o Náutico tentou, tentou, mas mostrou sua falta de qualidade no ataque. Sem Carlinhos Bala, o Timbu perdeu sua quarta partida consecutiva e acumulou seu quinto jogo sem vitória. Por isso, a queda na tabela é visível. Do G4, os pernambucanos despencaram para o 14º lugar, com oito pontos.
Melhorou, mas nem tanto
Na estreia de Ricardo Gomes, o São Paulo mostrou uma característica pouco utilizada nos tempos de Muricy Ramalho: o chute de média e longa distância. Mesmo assim, os problemas da gestão anterior se mantiveram: falta de criatividade e pouca presença no ataque.
Logo aos oito minutos, Washington teve sua primeira chance. O atacante, em má fase, cobrou falta da entrada da área. A bola passou por cima do gol de Eduardo e tirou suspiros das arquibancadas do Morumbi. Dois minutos depois, mais uma chance tricolor. Borges aproveitou falha da defesa e chutou rasteiro, no canto de Eduardo, que espalmou para escanteio.
A partir dos 15 minutos, o Náutico acertou seu posicionamento em campo e dificultou as ações são-paulinas. De quebra, criou suas oportunidades também. Aos 18, Márcio Barros recebeu dentro da área e, impedido, chutou por cima do gol. Logo depois, aos 20, Ailton arriscou de longe e assustou Denis.
O São Paulo deu um suspiro de bom futebol aos 24 minutos. Washington recebeu lançamento, matou no peito e soltou a bomba. A bola explodiu na rede pelo lado de fora. A melhor chance saiu aos 32 minutos. Washington brigou com a marcação n entrada da área. A bola sobrou para Borges, que chutou de primeira e acertou o pé da trave direita. A bola caprichosamente explodiu e saiu.
Na última chance, Richarlyson soltou uma bomba de perna esquerda em cobrança de falta e exigiu defesa trabalhosa de Eduardo. O Náutico ainda tentou sair no contra-ataque, mas o goiano André Luiz de Freitas Castro encerrou a partida.
Vaias!
Com o empate sem gols e a dificuldade demonstrada em campo, o São Paulo deixou o gramado do Morumbi muito vaiado pela sua torcida, que compareceu em pequeno número. Sobrou, então, lamentar. "É preciso ter paciência. A fase é difícil", afirmou Eduardo Costa.
Enfim, vitória!
Na etapa final, o São Paulo mandou no jogo e ficou mais tranqüilo logo no primeiro minuto. Hernanes cobrou falta pelo lado direito e colocou na cabeça de Jean Rolt. O zagueiro tricolor mergulhou e, de peixinho, pôs a bola no fundo da rede.
O gol trouxe a calmaria ao São Paulo, que caiu de produção e fez pouco no ataque. Washington, apagadíssimo, perdeu as três chances de gol claras e foi sacado por Ricardo Gomes. A torcida não perdoou e vaiou demais o centroavante. Em seu lugar, entrou Oscar.
Com a entrada do menino, o time melhorou, principalmente no controle de posse de bola. O São Paulo ainda tomou sustos (Gilmar acertou a trave, aos 19 minutos), mas também criou suas chances. Aos 38, Hugo recebeu de Hernanes e soltou a bomba, na rede pelo lado de fora.
No final, já com a vitória praticamente garantida, o Tricolor voltou a balançar as redes. Aos 40 minutos, Júnior César sofreu falta pelo lado esquerdo. Hernanes bateu forte para o meio da área, a bola desviou na defesa e enganou Eduardo, entrando no canto direito.
Próximos Jogos
Após vencer a primeira sob comando de Ricardo Gomes, o São Paulo tenta manter a seqüência no próximo domingo, às 16 horas, contra o Coritiba, em Curitiba. Já o Náutico tentará se reerguer em casa contra o Internacional, também no domingo, só que às 18h30.
Ficha Técnica
São Paulo 2 x 0 Náutico
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo-SP
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro-GO
Público: 7.977 pagantes
Renda: R$ 180.060,00
Cartões Amarelos: Renato Silva, Richarlyson e Eduardo Costa (São Paulo); Asprilla, Juliano, Galiardo, Gladstone e Derley (Náutico)
Gols: Jean Rolt a 1’/2T e Hernanes aos 40’/2T (São Paulo)
São Paulo
Denis; Zé Luís, Renato Silva, Jean Rolt e Júnior César; Eduardo Costa, Hernanes, Richarlyson (Jorge Wagner) e Marlos (Hugo); Borges e Washington (Oscar).
Técnico: Ricardo Gomes.
Náutico
Eduardo; Galiardo, Gladstone e Asprilla; Sidny (Juliano), Derley, Johnny, Aílton (Edson Miolo) e Anderson Santana; Gilmar e Márcio Barros (Anderson Lessa).
Técnico: Márcio Bittencourt.
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