por Thiago dos Reis
Libertadores de 2005. Semifinal, primeiro jogo, Morumbi, São Paulo e River Plate.
Eu não estava lá mas acompanhava pela televisão. 22 minutos do segundo tempo, o River partia para o ataque com Salas.
Ele corria livre pela esquerda até que Lugano o alcançou, com um carrinho de lado, derrubando-o.
Falta marcada, zagueiro punido com cartão e torcida tricolor indo à loucura no estádio.
Os 60 mil presentes aplaudiram a falta de Lugano.
Um carrinho é mais do que uma tentativa de tirar a bola ou atingir o adversário. É uma demonstração de raça.
Raça é a vontade de vencer uma partida, é entregar-se à equipe, honrar a camisa que veste, seja ela qual for, independente do salário que receba, seja este milionário ou não.
Vemos um carrinho num jogo amistoso entre amigos e em uma final de Copa do Mundo.
Lugano, ídolo da torcida tricolor, é um sinônimo de raça e garra. Hoje, faltam no futebol brasileiro jogadores como ele.
Assista abaixo ao lance descrito.
Abaixo, outra demonstração da raça de Diego Lugano, dessa vez na final do Mundial de 2005. A vítima? Nada mais, nada menos que o capitão do Liverpool e da seleção inglesa, Steven Gerrard.
Este tipo de jogador fez falta ao São Paulo contra o Cruzeiro.
Ah, se tivéssemos onze Luganos...
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