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Rogério incentiva elenco e confia em voltar "até melhor"

O elenco do São Paulo terá uma ajuda a mais na preparação para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores. O goleiro Rogério Ceni iniciou nesta semana a segunda etapa de seu tratamento da cirurgia no tornozelo esquerdo e, como passará a frequentar o Reffis, sabe que pode incentivar os atletas.

"Eles terão que se ajudar mutuamente. Na Libertadores, são seis jogos que os separam do título, são jogos que podem valer um ano inteiro. É essa a consciência que eles têm que ter e colocar isso em prática, usando a vantagem que conseguiram na primeira fase. O que eu posso fazer é incentivar e dar força. É nesse aspecto que posso ajudar", afirmou o atleta, ao site oficial do clube.

Depois de ser submetido à cirurgia no tornozelo no dia 13 de abril, Rogério Ceni passou por um mês de tratamento em casa e, a partir desta semana, fará os exercícios de recuperação no Reffis. Com previsão de voltar aos gramados entre agosto e outubro, o capitão tenta não desanimar e demonstra confiança em retornar bem aos jogos.

"Estou conformado e sei que não posso desanimar, tenho confiança de que voltarei bem, tanto tecnicamente quanto fisicamente, até melhor de quando me machuquei. Tenho certeza disso", afirmou o goleiro, que explicou ter superado o pior momento.

"O mais doloroso foi a primeira semana, os dois dias após a cirurgia, especificamente, mas também tem a parte mais difícil de entender que você terá que ficar fora por tanto tempo e que essa é uma coisa que não depende de você. Não está ao meu alcance mudar isso. Você sabe que pode encurtar o tempo de recuperação se dedicando e trabalhando firme, mas isso não vai acabar com o problema de uma hora para outra", resignou-se.

Ceni explicou que ainda fica chateado por não poder treinar com o restante do grupo no CT, mas acredita ser importante comparecer ao local todos os dias.

"Acredito que é necessário estar aqui. É legal conviver com o pessoal, conversar com todos e ver os parceiros de trabalho. O lado ruim é ver os outros treinando e não poder estar junto, mas há a parte boa, porque tenho o contato com a fisioterapia de uma forma maior e posso ter mais ideia do que é a lesão e acompanhar a evolução", comentou.

Depois de realizar atividades leves no período em que ficou em casa, o goleiro intensificou os trabalhos no Reffis e faz agora fortalecimento específico para o tornozelo operado.

"Quando estou parado, não (há dor). Agora, posso até apoiar o pé no chão com a proteção. Só sinto algum incômodo no fortalecimento, pois tenho de fazer força nos movimentos e a musculatura não está tão forte. Fazer gelo também é desconfortável", concluiu.

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