De Vitor Birner
A Conmebol tentou agradar todo mundo e se perdeu no problema da classificação dos times mexicanos para as oitavas-de-final da Libertadores.
A palavra certa é problema mesmo. Não dá para jogar no México agora. Sem condições.
A Federação Mexicana liberou 50% da capacidade dos estádios. Eles foram lavados e quem foi aos jogos, se cumpridas as determinações, usou máscaras e lavou as mãos com gel desinfectante.
Isso basta para evitar viagens até lá. Todavia, além disso, os estádios Jalisco de Guadalajara e Alfonso Lastra de San Luis de Potosi foram os únicos que continuaram fechados nesse fim de semana. http://www.terra.com/deportes/articulo/html/fox960208.htm
Chivas e San Luis queriam atuar exatamente neles diante de São Paulo e Nacional nesta quarta-feira.
Seria ridículo permitir.
O Jalisco, por exemplo, não recebe público desde 18 de maio.
Até aqui a Conmebol foi perfeita.
Depois começaram os erros.
Não havia a solução ideal. Era necessária alguma emergencial, tão pesada quanto desagradável.
Deveria ter substituído Chivas e San Luís pelos dois terceiros colocados com as melhores campanhas. Ou os dos grupos dos mexicanos.
http://blogdobirner.net/2009/05/02/radicalismo-necessario/
Entretanto a Conmebol se preocupou em não desagradar a Fox Sports Latina (gostaria de vê-la no Brasil, pois têm os direitos de muitos eventos, entre eles de vários campeonatos nacionais que não passam aqui) que transmite a Libertadores. A emissora tem peso na inclusão dos mexicanos na competição, pois o país é interessante mercado.
O site da Fox Sports, quinta-feira, divulgou que os jogos estavam marcados para o México. Faltava Nacional e São Paulo concordarem.
A Conmebol se esquivou. Tocou a bola publicamente para os times. Deu uma de Suíça. Não tomou partido. Preferiu jogar a batata quente para eles segurarem. Sabia antes da negativa de Nacional e São Paulo. Era conveniente.
Sexta-feira, os tricolores paulista e uruguaio soltaram cartas de repúdio à idéia.
E não irão reclamar da Conmebol, pois a relação com ela é boa, e no fim das contas, nas entrelinhas, a entidade ficou ao lado deles.
Outra possibilidade era marcar a partida em campo neutro.
Seria, dentro das circunstâncias, “boa” saída.
Chile, Paraguai e Colômbia não aceitaram. E os times do México querem atuar em suas casas, não na dos outros.
No fim das contas, a Conmebol determinou uma partida só com mando de brasileiros e uruguaios.
A Federação Mexicana de Futebol rompeu com a mandatária do futebol da América do Sul.
Afirma que seus filiados não disputarão Copa Libertadores e a Sul-americana, e nem a seleção participará da Copa América.
O São Paulo trabalha para o jogo de dia 20 que, segundo o Chivas, não acontecerá.
Deve realmente se preparar, tomar algum cuidado, pois a ruptura, creio, acabará. Só resta saber quando.
Os interesses comerciais, tenho certeza, definem as relações dos políticos da bola.
A solução adotada pela Conmebol foi a pior possível. Modificou o sistema de classificação.
Como se não bastasse isso, tem se enrolado sozinha noutros aspectos.
Alterou algumas vezes o horário do jogo do Cruzeiro, semana passada, contra o Universidad de Chile, e dia e hora de Sport X Palmeiras, no fim das contas, mantido para a terça-feira.
A fase da Conmebol é péssima.
A Conmebol tentou agradar todo mundo e se perdeu no problema da classificação dos times mexicanos para as oitavas-de-final da Libertadores.
A palavra certa é problema mesmo. Não dá para jogar no México agora. Sem condições.
A Federação Mexicana liberou 50% da capacidade dos estádios. Eles foram lavados e quem foi aos jogos, se cumpridas as determinações, usou máscaras e lavou as mãos com gel desinfectante.
Isso basta para evitar viagens até lá. Todavia, além disso, os estádios Jalisco de Guadalajara e Alfonso Lastra de San Luis de Potosi foram os únicos que continuaram fechados nesse fim de semana. http://www.terra.com/deportes/articulo/html/fox960208.htm
Chivas e San Luis queriam atuar exatamente neles diante de São Paulo e Nacional nesta quarta-feira.
Seria ridículo permitir.
O Jalisco, por exemplo, não recebe público desde 18 de maio.
Até aqui a Conmebol foi perfeita.
Depois começaram os erros.
Não havia a solução ideal. Era necessária alguma emergencial, tão pesada quanto desagradável.
Deveria ter substituído Chivas e San Luís pelos dois terceiros colocados com as melhores campanhas. Ou os dos grupos dos mexicanos.
http://blogdobirner.net/2009/05/02/radicalismo-necessario/
Entretanto a Conmebol se preocupou em não desagradar a Fox Sports Latina (gostaria de vê-la no Brasil, pois têm os direitos de muitos eventos, entre eles de vários campeonatos nacionais que não passam aqui) que transmite a Libertadores. A emissora tem peso na inclusão dos mexicanos na competição, pois o país é interessante mercado.
O site da Fox Sports, quinta-feira, divulgou que os jogos estavam marcados para o México. Faltava Nacional e São Paulo concordarem.
A Conmebol se esquivou. Tocou a bola publicamente para os times. Deu uma de Suíça. Não tomou partido. Preferiu jogar a batata quente para eles segurarem. Sabia antes da negativa de Nacional e São Paulo. Era conveniente.
Sexta-feira, os tricolores paulista e uruguaio soltaram cartas de repúdio à idéia.
E não irão reclamar da Conmebol, pois a relação com ela é boa, e no fim das contas, nas entrelinhas, a entidade ficou ao lado deles.
Outra possibilidade era marcar a partida em campo neutro.
Seria, dentro das circunstâncias, “boa” saída.
Chile, Paraguai e Colômbia não aceitaram. E os times do México querem atuar em suas casas, não na dos outros.
No fim das contas, a Conmebol determinou uma partida só com mando de brasileiros e uruguaios.
A Federação Mexicana de Futebol rompeu com a mandatária do futebol da América do Sul.
Afirma que seus filiados não disputarão Copa Libertadores e a Sul-americana, e nem a seleção participará da Copa América.
O São Paulo trabalha para o jogo de dia 20 que, segundo o Chivas, não acontecerá.
Deve realmente se preparar, tomar algum cuidado, pois a ruptura, creio, acabará. Só resta saber quando.
Os interesses comerciais, tenho certeza, definem as relações dos políticos da bola.
A solução adotada pela Conmebol foi a pior possível. Modificou o sistema de classificação.
Como se não bastasse isso, tem se enrolado sozinha noutros aspectos.
Alterou algumas vezes o horário do jogo do Cruzeiro, semana passada, contra o Universidad de Chile, e dia e hora de Sport X Palmeiras, no fim das contas, mantido para a terça-feira.
A fase da Conmebol é péssima.
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