Leão, enfim, admite ter divergências com a diretoria são-paulina

Técnico falou à rádio Estadão/ESPN que há um desgaste desnecessário entre as duas partes e que 'caso Paulo Miranda' não teve interferência

Fonte lancenet
O técnico Emerson Leão decidiu vir a público nesta segunda-feira e esclarecer o que se passa nos corredores do clube do Morumbi. Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, o treinador são-paulino admitiu que as opiniões dele e da diretoria do Tricolor divergem.
- A diretoria é o patrão, eu sou o empregado e existem divergências. Discordância de ordens pessoais, da leitura de um jogo ou de um atleta, todos nós temos. Diálogo deve existir entre nós, interferência não. Esse desgaste não soma nada, mas tem algumas discordâncias, nada mais do que isso - disse Leão, que confessou não carregar sequelas do caso Paulo Miranda, negando interferência por parte dos diretores.

- Existiu autoridade, presidente e diretoria têm autoridade para tomar atitudes de ordem financeira e onde quiserem. Não me disseram: "Não vai jogar Joaquim, mas você vai colocar Sebastião", isso é interferência. Quando você só fala que Joaquim não vai jogar, não existe interferência. Não me achei violentado na escalação. Não esperávamos, nem nós nem todos vocês (jornalistas). Não existe sequela e deixei no passado.
Perguntado também sobre se algum membro da cúpula do Tricolor "não vai com sua cara", o treinador preferiu não responder, mas disse que podem existir pessoas que queiram prejudicar o seu trabalho.
- Olha, em todo lugar do esporte você (Zé Boquinga, comentarista da rádio e treinador de basquete_ vivenciou muitos momentos maravilhosos e de turbulência. Tem que jogar com inteligencia e tranquilidade. Tanto eu como você aprendemos a usar os olhares. Se a pessoa não gosta e a outra gosta exagerado, temos que entender as duas. O que gosta exagerado, trabalha pelo bem, quem não gosta, trabalha pelo mal.
Por fim, baseado em informação divulgada pela reportagem da rádio de que Leão estaria em dívida com a Receita Federal e, por isso, estaria forçando uma saída do São Paulo para receber um alto salário em outro clube, o comandante rechaçou qualquer possibilidade de estar em dívida e usar o clube do Morumbi como meio para pagá-la.
- Não devo absolutamente nada para ninguém. Dívida existe quando você para de pagar e não é o caso. Tenho um acordo de pagamento de REFIS (Programa de Recuperação Fiscal) de uma fazenda que vendi no Mato Grosso. Não preciso do dinheiro do São Paulo para isso. Tenho 49 anos de profissão para que eu não precise disso - declarou, criticando a fonte de dentro do Sampa que divulgou a informação.
- Não tem crédito uma pessoa que se esconde. Estou sempre livre para dizer, porque na própria notícia existe uma incoerência. Não há cláusula contratual. O que existe é um contrato puro e simpels de trabalho, que stou cumprindo na maior boa vontade, sem sequelas - completou, negando estar à espera de sua demissão para recolher os salários restantes até o fim de seu contrato.
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