Na última quarta-feira, Paulo Miranda estava escalado para atuar como titular contra a Ponte Preta, mas foi sacado da concentração pela diretoria do clube em virtude de sua contestada atuação contra o Santos na semifinal do Campeonato Paulista.
"Em nenhum momento o máximo mandatário escalou o time, e isso não vai fazer. Tomou a mesma decisão feita com outros jogadores, como Xandão, Juan... Alguns eu queria, mas não cuido das finanças. Existe sim uma autoridade máxima, e ela não é minha", disse Leão.

"Não tem lugar ou emprego que não tenha um máximo mandatário. No meu é o presidente Juvenal. Erros e acertos todos nós temos. Ele tomou uma decisão e está tomada. Vendeu jogadores no início do ano e agora tomou a decisão para outro caminho de um atleta. Até mudar esta decisão, acatamos", acrescentou.
Leão também evitou conflito com os diretores do clube, como João Paulo de Jesus Lopes, que exerce o cargo de vice-presidente de futebol, e Adalberto Baptista, diretor de futebol.
"Nosso presidente não é novo no futebol. O João Paulo não é novo no futebol, então não faltou experiência. Existiu um caso definido e repercutiu mais do que eles pensavam. Existe uma troca de dirigentes no futebol e a experiência vai com o tempo. Alguns dirigentes novos aproveitam o espaço dos mais velhos. É igual jogador, quando aparece um prematuro, que resolve", completou.