Técnico tricolor explica troca inusitada e elogia Cicinho
Fonte Gazeta Esportiva
11 de Abril de 2010
Quando voltou para o segundo tempo com o lateral direito Cicinho no lugar do atacante Washington, o técnico Ricardo Gomes colocou um enorme ponto de interrogação na cabeça da torcida. Afinal, como uma equipe que está com dez jogadores em campo e perdendo por 2 a 0 pode reagir com um defensor extra no lugar de um atacante?
A resposta foi dada em campo desde o apito inicial. Passado o susto do chute de Robinho, que acertou as redes pelo lado externo, o São Paulo apresentou mobilidade, velocidade e qualidade, chegando ao empate de forma heróica justamente após um cruzamento de Cicinho na cabeça de Dagoberto.
Nos vestiários, apesar da derrota por 3 a 2, configurada nos minutos finais, o treinador aprovou sua alteração. "Tínhamos que bloquear o lado esquerdo do Santos, pois ali estava a 'avenida'. Conseguimos. Escolhi alguém com mais mobilidade, o Cicinho entrou bem e fechamos os espaços", opinou.
Além do experiente lateral direito, sobraram elogios para outros três atletas pelo desempenho mostrado na segunda metade do clássico do Morumbi, válido pelas semifinais do Campeonato Paulista: Dagoberto e Hernanes, autores dos gols, e Jorge Wagner, que saiu durante o jogo para a entrada de Fernandinho.
"O Dagoberto, o Hernanes e o Jorge Wagner subiram muito de produção. Melhoramos nosso posicionamento e mandamos na partida, mesmo com um homem a menos, mas acabamos levando o terceiro gol", concluiu, em tom de lamentação.
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