O retorno de Emiliano Rigoni ao São Paulo, após um hiato de três anos, não seguiu o estágio ideal que muitos esperavam. Empréstimos geralmente têm suas expectativas, mas o atacante argentino, cedido pelo León, do México, não conseguiu se estabelecer na equipe e suas atuações foram frequentemente alvo de críticas por parte da torcida.
O acordo de empréstimo incluía uma cláusula de renovação automática, que seria acionada caso Rigoni participasse de 12 partidas, jogando pelo menos 45 minutos em cada uma delas. Embora tenha atuado em exatas 12 partidas, ele falhou em atingir a condição necessária de minutagem, completando apenas quatro jogos em que atuou por pelo menos um tempo inteiro.
Uma enquete realizada pela Gazeta Esportiva revelou a insatisfação dos torcedores: a maioria esmagadora classificou a segunda passagem de Rigoni pelo clube como “péssima”, com impressionantes 66,67% dos votos. Apenas uma fração de 6,06% considerou seu desempenho como “ótimo”, enquanto 3,03% o classificaram como “bom”. Esta reação demonstra claramente o desapontamento do público.
A primeira parte de sua volta ao São Paulo, sob a gestão do técnico Hernán Crespo, parecia promissora, com Rigoni se destacando em seus primeiros jogos. Contudo, seu desempenho não correspondeu às expectativas e ele rapidamente perdeu a titularidade. A situação deteriorou-se ainda mais durante uma partida contra o Fortaleza, quando foi expulso após apenas 22 minutos em campo. Apesar da vitória do São Paulo por 2 a 0, o incidente arruinou sua imagem diante da torcida, que já estava impaciente.
Desde aquele jogo, Rigoni teve raras oportunidades, sendo utilizado principalmente nos minutos finais das partidas. Em meio a esse cenário desafiador, ele conseguiu um breve momento de alegria ao marcar seu único gol nesta segunda passagem, durante a vitória sobre o Juventude.
Com a temporada se encerrando, a permanência de Rigoni no Morumbi em 2026 está fora de cogitação, uma vez que seu vínculo com o León também se finaliza ao término do ano, permitindo que o jogador se torne uma opção livre no mercado a partir de janeiro.
