publicidade

Mesmo com bons números, Jadson ainda sofre com parte da torcida

Com os gols contra a Universidad de Chile, meia encerrou um jejum de mais de três meses sem balançar as redes adversárias

Jadson, durante treino do São Paulo, no CT da
Barra Funda (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

A goleada sobre a Universidad de Chile foi a 70ª apresentação do São Paulo na temporada. Destas, Jadson esteve em campo em 63. Até receber o terceiro cartão amarelo e cumprir suspensão na vitória por 4 a 2 sobre o Sport, o meio-campista tinha a maior sequência do elenco: 41 jogos consecutivos. Mas, mesmo sendo o quarto maior artilheiro da equipe, com dez gols, e o maior assistente, com 19 passes para os companheiros balançarem a rede, o jogador ainda convive com a desconfiança do exigente torcedor são-paulino.

No empate por 1 a 1, com o Fluminense, Jadson foi um dos atletas mais vaiados pelos 54 mil presentes ao estádio do Morumbi - e olha que o jogo era contra o líder do Brasileirão. A resposta veio com uma grande atuação diante da La U, na quarta-feira, no Pacaembu, quando marcou dois gols e acabou aplaudido.

Mas Jadson sabe que, diferente do que ocorre com Lucas e Luis Fabiano, que têm "imunidade", será novamente vaiado se voltar a jogar mal.

– Em alguns jogos, as coisas não dão certo e o torcedor fica chateado. Mas, se fizermos uma análise geral, acredito que joguei bem na grande maioria das partidas. Tenho o respaldo do meu técnico e dos meus companheiros, mas sei que ainda preciso ganhar a confiança do torcedor são-paulino – afirmou.
Jadson reconhece que tirou um peso das costas com os gols que marcou contra a equipe chilena. Ele não balançava as redes adversárias desde o dia 29 de julho, quando fechou a goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo, no estádio do Morumbi.

– Já fazia um tempo que não marcava um gol, estava na seca e vieram logo dois (risos). Tive a ajuda dos meus companheiros e também pude contribuir para o time mostrar um grande futebol. O importante é que conquistamos uma bela vitória – ressaltou.
O meio-campista seguiu discurso do Fabuloso, que, após o confronto da última quarta, elogiou bastante o técnico Ney Franco, apontado como o maior responsável pelo crescimento da equipe na temporada.

– O Ney tem grande parcela. No começo, foi difícil para o time engrenar, estávamos tentando entender o método dele. Mas, com o passar do tempo e a volta dos jogadores que estavam machucados, todos perceberam como ele gostava de trabalhar e a equipe cresceu. Hoje, o São Paulo é um time que tem uma cara – comemorou.

VEJA TAMBÉM
- Corinthians e São Paulo: informações e prováveis escalações para o clássico brasileiro
- Veja a provável escalação do São Paulo para o Majestoso
- Thiago Mendes vai conversar com Zubeldía, neste sábado


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 9 5

Comentários (7)

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.