Por mais que se saiba a diferença do Santos de Neymar para o desfalcado, os números assustam. Pelo Brasileirão, o atacante disputou 10 partidas, com seis vitórias, três empates e apenas uma derrota - na 20ª rodada, para o Bahia do técnico Jorginho, até agora o líder em pontos somados no segundo turno. Sem a sua estrela maior, o Peixe perdeu oito duelos, empatou outros oito e só venceu dois. O aproveitamento despenca de 70 para 26%.
O Santos de Neymar poderia estar na vice-liderança, três degraus abaixo do Fluminense. Na arte de converter jogos em pontos, o Santos de Felipe Anderson, Gerson Magrão, Patito Rodríguez, Miralles e Victor Andrade só vence o lanterna Atlético-GO. É visível a limitação de Muricy Ramalho em armar equipes competitivas sem o melhor material humano à sua disposição, mas não é possível que tamanha diferença explique-se somente por isso.
O maior responsável por esse desperdício é o calendário do futebol brasileiro. O santista não servia à Seleção em todas as 18 rodadas que não jogou por seu clube, mas estava lá na maior parte delas. E mais importante do que culpar as convocações do treinador - ou ironizar o baixo nível dos adversários, como China e Iraque - é jamais perder de vista que o nosso calendário precisa de alterações para respeitar as datas Fifa. Além do mais, esquecer o problema principal para atacar uma de suas consequências soa pouco inteligente.
Ontem, em São Januário, decisivo confronto entre Vasco e São Paulo pode definir a vaga na Libertadores de 2013. Mas sem Lucas, concentrado com a delegação brasileira. Antes de se revoltar com esse absurdo, apenas lembre-se: tudo poderia ser evitado pela diretoria do seu time. Uma mobilização das grandes agremiações seria um motivo suficientemente grande para que a CBF repensasse o que faz. Acontece que, por política ou comodismo, ninguém se mexe. E o resultado disso é você inconformado com o prejuízo causado ao seu clube, odiando Mano Menezes e torcendo contra a Seleção.
O Santos de Neymar poderia estar na vice-liderança, três degraus abaixo do Fluminense. Na arte de converter jogos em pontos, o Santos de Felipe Anderson, Gerson Magrão, Patito Rodríguez, Miralles e Victor Andrade só vence o lanterna Atlético-GO. É visível a limitação de Muricy Ramalho em armar equipes competitivas sem o melhor material humano à sua disposição, mas não é possível que tamanha diferença explique-se somente por isso.
O maior responsável por esse desperdício é o calendário do futebol brasileiro. O santista não servia à Seleção em todas as 18 rodadas que não jogou por seu clube, mas estava lá na maior parte delas. E mais importante do que culpar as convocações do treinador - ou ironizar o baixo nível dos adversários, como China e Iraque - é jamais perder de vista que o nosso calendário precisa de alterações para respeitar as datas Fifa. Além do mais, esquecer o problema principal para atacar uma de suas consequências soa pouco inteligente.
Ontem, em São Januário, decisivo confronto entre Vasco e São Paulo pode definir a vaga na Libertadores de 2013. Mas sem Lucas, concentrado com a delegação brasileira. Antes de se revoltar com esse absurdo, apenas lembre-se: tudo poderia ser evitado pela diretoria do seu time. Uma mobilização das grandes agremiações seria um motivo suficientemente grande para que a CBF repensasse o que faz. Acontece que, por política ou comodismo, ninguém se mexe. E o resultado disso é você inconformado com o prejuízo causado ao seu clube, odiando Mano Menezes e torcendo contra a Seleção.
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