Eram os últimos momentos de Paulo Henrique Ganso na Vila Belmiro, mas não houve despedida melancólica.
O meia, pelo contrário, deixou o estádio por volta das 2h30 de sexta-feira mais irritado ainda com as atitudes dos cartolas santistas. Depois de ter consumado sua rescisão, Ganso foi obrigado a ouvir uma espécie de sermão do diretor de futebol do Santos, Pedro Luis Nunes.
O cartola, um dos responsáveis pela negociação que levou o jogador para o Morumbi, com algumas folhas de papel na mão, tratou de fazer um histórico de todos os capítulos que marcaram as brigas entre o meia e o clube.
Lembrou das propostas de aumento salarial que a direção fez a Ganso, dos planos de carreira ofertados e do carinho com que o clube e a torcida sempre o trataram. Foi uma maneira de mostrar ao jogador que, se ele estava saindo do clube insatisfeito, não era por falta de esforço da diretoria.
O clube, em sua última cartada para tentar segurar Ganso, fez uma última proposta de aumento oferecendo R$ 420 mil mensais --cerca de R$ 120 mil a mais do que ele vai receber no São Paulo.
Esses assuntos, que sempre geravam brigas e respostas ácidas, naquela reunião não causaram reações. Ganso ficou quieto, assim como seus representantes. O discurso de Pedro Luis e as diversas exigências que o Santos fez para selar a saída do meia foram taxados por membros do DIS como "exigências de pessoa traída".
A diretoria do clube litorâneo pediu, por exemplo, as presenças de Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo, e do próprio jogador, que não via necessidade de estar no local, pois seus procuradores já estavam.
Divulgação/Rubens Chiri/saopaulofc.net
Ganso, ex-Santos, mostra a camisa do seu novo clube, o São Paulo
"Pedro fez um histórico para o jogador no fim da reunião, mas o ambiente foi muito respeitoso. Foi tenso pela duração da reunião, mas sempre com muito respeito", relata o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues.
Ganso, que chegou à Vila Belmiro por volta da 0h e entrou pela porta dos fundos por recomendação do Santos, para não enfrentar jornalistas e torcedores, ainda teve de assinar um documento, também a pedido do clube.
O meia assinou um papel que comprovava o recebimento de todas as propostas de valorização. O documento será juntado a uma série de outros papéis que garantem que o Santos tentou de tudo para segurar o jogador.
Após Ganso ouvir todo o sermão e assinar a papelada, a reunião, que durou cerca de oito horas, estava encerrada, e ele não era mais jogador do Santos. No entanto, as polêmicas entre as duas partes não acabariam.
Foi sugerido ao meia que deixasse a Vila pelos fundos para, novamente, não encarar imprensa e torcida. Os representantes de Ganso e o atleta, porém, insistiram em sair pela porta da frente, alegando que foi por ali que haviam entrado no clube.
O meia, pelo contrário, deixou o estádio por volta das 2h30 de sexta-feira mais irritado ainda com as atitudes dos cartolas santistas. Depois de ter consumado sua rescisão, Ganso foi obrigado a ouvir uma espécie de sermão do diretor de futebol do Santos, Pedro Luis Nunes.
O cartola, um dos responsáveis pela negociação que levou o jogador para o Morumbi, com algumas folhas de papel na mão, tratou de fazer um histórico de todos os capítulos que marcaram as brigas entre o meia e o clube.
Lembrou das propostas de aumento salarial que a direção fez a Ganso, dos planos de carreira ofertados e do carinho com que o clube e a torcida sempre o trataram. Foi uma maneira de mostrar ao jogador que, se ele estava saindo do clube insatisfeito, não era por falta de esforço da diretoria.
O clube, em sua última cartada para tentar segurar Ganso, fez uma última proposta de aumento oferecendo R$ 420 mil mensais --cerca de R$ 120 mil a mais do que ele vai receber no São Paulo.
Esses assuntos, que sempre geravam brigas e respostas ácidas, naquela reunião não causaram reações. Ganso ficou quieto, assim como seus representantes. O discurso de Pedro Luis e as diversas exigências que o Santos fez para selar a saída do meia foram taxados por membros do DIS como "exigências de pessoa traída".
A diretoria do clube litorâneo pediu, por exemplo, as presenças de Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo, e do próprio jogador, que não via necessidade de estar no local, pois seus procuradores já estavam.
Divulgação/Rubens Chiri/saopaulofc.net
Ganso, ex-Santos, mostra a camisa do seu novo clube, o São Paulo
"Pedro fez um histórico para o jogador no fim da reunião, mas o ambiente foi muito respeitoso. Foi tenso pela duração da reunião, mas sempre com muito respeito", relata o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues.
Ganso, que chegou à Vila Belmiro por volta da 0h e entrou pela porta dos fundos por recomendação do Santos, para não enfrentar jornalistas e torcedores, ainda teve de assinar um documento, também a pedido do clube.
O meia assinou um papel que comprovava o recebimento de todas as propostas de valorização. O documento será juntado a uma série de outros papéis que garantem que o Santos tentou de tudo para segurar o jogador.
Após Ganso ouvir todo o sermão e assinar a papelada, a reunião, que durou cerca de oito horas, estava encerrada, e ele não era mais jogador do Santos. No entanto, as polêmicas entre as duas partes não acabariam.
Foi sugerido ao meia que deixasse a Vila pelos fundos para, novamente, não encarar imprensa e torcida. Os representantes de Ganso e o atleta, porém, insistiram em sair pela porta da frente, alegando que foi por ali que haviam entrado no clube.
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