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Audiência promove discussão sobre projeto de lei que limita horário de jogos

Deputado apresenta projeto na Assembleia Legislativa propondo que as partidas em todo o estado de São Paulo terminem às 23h

Deputados estaduais, torcedores e representantes das emissoras de TV e de rádio e da Federação Paulista de Futebol discutiram nesta quarta-feira, em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, quatro projetos de lei que tratam da violência no futebol e do limite do horário para o término das partidas. Mas o ponto de maior discussão é sobre o projeto do deputado estadual Ênio Tato, do PT, propondo que as partidas em todo o estado terminem às 23h.



- Mesmo para quem assiste ao jogo em casa, é muito tarde para que um idoso ou uma criança, e até a sociedade no geral fique acordada até meia-noite. Quem vai ao estádio chega em casa até 1h ou 2h, dependendo do local em que mora - disse o deputado (assista ao vídeo com reportagem do SporTV News).



O diretor-executivo da Globo Esportes, Marcelo de Campos Pinto, mostrou dados do Campeonato Paulista de 2009 mostrando que apenas 6% das partidas tiveram início depois das 21h45m. Nelas, mais torcedores conseguiram chegar aos estádios, proporcionando renda maior que os jogos que começaram mais cedo.



- Os jogos das 21h45m do meio de semana apresentam maior presença de público e de renda para os clubes. Os jogos das 21h tiveram média de 17.892 pagantes, enquanto os das 21h45m, 27.130, com 51% a mais de presença. Apenas 16 jogos foram realizados nesse horário - disse Marcelo Campos PInto.



O deputado estadual Luciano Batista, do PSB, comparou o evento futebolístico a qualquer outro cultural, como um show musical.



- Dá a sensação de que, se mudarmos o horário, vamos resolver tudo. Por que não estender isso a tudo o que acontece em São Paulo. O show da Beyouncé também não tem que ter um horário diferenciado? - disse o deputado.



O secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, lembrou que um projeto parecido sobre o horários das partidas foi aprovado recentemente pela Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo. A aprovação ou não no âmbito municipal depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab.



- O prefeito já se manifestou à respeito em projeto semelhante aprovado anos atrás, argumentando do posnto de vista da juridicidade e dos méritos, dizendo que era impossível naquele momento a prefeitura adotar aquela medida. Nenhum prefeito gostaria de vetar uma matéria tão simpática. O prefeito ainda não tem elementos de decisão. Espero que ele tome a melhor decisão para a cidade de São Paulo - disse o secretário.




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