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Para técnico dos Juniores do São Paulo, atitude de Oscar é preocupante

Marcos Vizolli, treinador do meia na base do Tricolor, afirma que atleta parece ter sido forçado a entrar com ação na justiça

Marcos Vizolli, técnico dos Juniores do São Paulo, está chateado com a situação entre o meia Oscar e o Tricolor. Treinador do atleta nas categorias de base, afirma que o jogador parece ter sido forçado a entrar na Justiça Trabalhista contra o time do Morumbi.

A iniciativa de entrar na Justiça foi tomada porque as pessoas que acompanham a carreira de Oscar acharam que o contrato com o São Paulo era prejudicial a ele e valorizava apenas o clube. Além disso, o advogado do atleta, André Ribeiro, cobra sete meses de uma parcela do salário referente a um aumento previsto. O acordo com o Tricolor iria até dezembro de 2012. Outra reclamação da defesa é que com 16 anos ele assinou um contrato superior a três anos, algo proibido pela Fifa antes da maioridade. A liminar do atleta foi derrubada na quarta-feira pela Justiça Trabalhista, que entende que o São Paulo não deve ao atleta.

- Ele não poderia, de maneira nenhuma, pensar o que está pensando. Sem dúvida tem alguém por trás. O Oscar, desde que conheço, sempre foi um menino muito bom, educado, trabalhador. Ele chegou muito cedo no São Paulo. Eu acredito que o Giuliano (Bertolucci), como outros empresários, deve ter conhecido o Oscar durante as competições. A subida dele foi muito rápida. Essa atitude é realmente preocupante. Parece que ele foi forçado a fazer tudo. Ele sem dúvida foi valorizado para um jogador da idade dele e que ainda não fez nada pelo clube. Eu fiquei muito surpreso com isso – disse Vizolli à Rádio Jovem Pan.

Experiente no trato com atletas jovens, Vizolli comentou que os jogadores que se destacam nas categorias de base dos clubes acabam sofrendo quando chegam ao time principal e não conseguem um espaço na equipe logo.

- Esses jogadores, como Oscar e Henrique, na base sobram, mas no profissional é outra situação. Nós temos uma comissão profissional que pode dizer melhor se ele deveria jogar, mas posso dizer que na base são titulares absolutos. Está muito difícil trabalhar nessa situação, porque você fica à mercê do atleta. Não na parte disciplinar, mas na parte burocrática. Eles estão preocupados em ganhar dinheiro, jogar no profissional, ir para fora do Brasil. Não no crescimento - complementou.

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