O São Paulo detém 30% dos direitos econômicos de Patrick, mas ficará com a maior parcela dos R$ 8 milhões que o Atlético-MG pagará pelos 80% do jogador.
No acordo encaminhado pelos clubes, o Tricolor paulista ficará com R$ 5,3 milhões. Para liberar Patrick, o clube exigia lucrar com a venda. O São Paulo pagou R$ 3,2 milhões quando o contratou junto ao Internacional, no ano passado.
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Uma parte do que o Atlético-MG pagará ao São Paulo será abatida da dívida de R$ 5 milhões que os paulistas contraíram com os mineiros ao contratarem o goleiro Rafael, em dezembro. As demais porcentagens o Galo acertou com o próprio jogador, que detém 35% dos seus direitos, e com o Inter, que ainda tem os outros 35%.
A composição financeira foi fundamental para que o negócio acontecesse. O meia-atacante já tinha o desejo de sair por entender que um contrato de dois anos - com o São Paulo era apenas mais um - e o salário mais alto em Minas Gerais era benéficos neste momento.
Patrick foi um dos jogadores mais regulares do Tricolor em 2022. Na temporada passada, foram 54 jogos, com nove gols marcados e sete assistências.
O São Paulo não pretendia vendê-lo neste momento, mas Patrick demonstrou irredutível em mudar de ideia sobre sair, sobretudo depois do atrito que teve com o técnico Rogério Ceni durante o intervalo da partida contra o Fluminense, no Maracanã, pelo Brasileirão. O jogador questionou ser substituído, entrando em rota de colisão com o treinador.
Ele deve ser anunciado como reforço no Galo nos próximos dias.
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