A Federação Paulista de Futebol (FPF) comunicou ao presidente do São Paulo, Julio Casares, que cometeu um erro de arbitragem no lance que resultou no gol do Palmeiras, durante a derrota por 1 a 0 na semifinal do Campeonato Paulista. O confronto, realizado no Allianz Parque em 10 de março, ficou envolto em polêmica devido a um pênalti controverso. No primeiro tempo, um choque entre Vitor Roque e Arboleda foi interpretado por Flávio Rodrigues de Souza como falta, o que gerou revolta entre os jogadores do São Paulo, que alegaram que o atacante do Palmeiras forçou o contato. O lance não foi revisado pelo VAR, e Raphael Veiga converteu a penalidade para o Verdão.
A diretoria do São Paulo expressou descontentamento em relação à decisão, enviando um ofício à FPF e ameaçando não escalar seus titulares nas próximas edições do Campeonato Paulista. Após duas semanas de análise, a FPF emitiu uma nota admitindo o erro de arbitragem. O documento, assinado pelo presidente Reinaldo Carneiro Bastos, destaca que o árbitro deveria ter sido chamado para revisar a jogada no VAR, considerando a marcação do pênalti como equivocada.
No documento, Bastos ressaltou a integridade dos árbitros envolvidos, enfatizando que tanto Flávio Rodrigues de Souza quanto Rodrigo Guarizo do Amaral, que possuem escudos FIFA, são profissionais respeitáveis que, como qualquer ser humano, estão sujeitos a cometer erros. Ele lamentou os danos causados e expressou o compromisso da FPF em trabalhar para corrigi-los e aprimorar a qualidade da arbitragem.
A FPF também se comprometeu a investir de maneira contínua na formação dos árbitros, buscando minimizar os erros e garantir que as partidas sejam decididas pelos jogadores. Para a próxima edição do Paulistão, a Federação já anunciou um investimento superior a R$ 6,5 milhões em arbitragem.
Por fim, Bastos reiterou seu pedido de desculpas ao goleiro Rafael, reforçando que uma manifestação anterior não foi adequada, dando a entender injustamente que o atleta teria alguma responsabilidade pelo lance do pênalti, o que não é verdade.
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