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São-paulino e amigo de Kaká, Juan deixa de lado as origens pela atual paixão

Com um problema no joelho direito, lateral está vetado para este domingo e terá que acompanhar a partida entre São Paulo e Flamengo pela televisão

O São Paulo sempre esteve presente na vida de Juan, lateral-esquerdo do Flamengo. No clube do Morumbi, ele deu os primeiros passos no futebol e se criou para o mundo da bola. Neste domingo, passado e presente batem de frente. O Tricolor recebe o Rubro-Negro, mas, por causa de um problema no joelho direito, Juan não poderá encarar o seu ex-time. O jeito, então, será acompanhar pela televisão o confronto da sua paixão de infância com a da maturidade.

- Desde criança fui são-paulino. Jogava no São Paulo, morava perto do clube, sempre que podia ia ao estádio para ver o time jogar. Em 92 e 93, o clube foi campeão da Libertadores e do Mundial, são dois dos momentos que mais lembro.


Juan, no entanto, garante que não tem dúvida por quem torcer neste domingo. Ele disse que na Gávea encontrou o clube que o encantou e as cores com as quais mais criou identidade. O lateral-esquerdo, que foi convocado para seleção brasileira atuando pelo Fla, exaltou a tradição de raça da equipe e a força da torcida rubro-negra.

- Descobri o Flamengo, que é bem diferente do São Paulo de todas as maneiras. Tem essa coisa do povão, da torcida, da raça, que me encantam. Essa maneira de o clube ser: vontade e determinação. Acabei virando flamenguista, criei essa identidade com o clube, coisa que ainda não tinha criado antes.

Antes mesmo de fazer parte da equipe do Tricolor, Juan já mostrava sua categoria em um time formado por sócios do clube. A partir daí, integrar a base do São Paulo foi uma consequência.

- Eu jogava na equipe de sócios e o time amador precisava de um lateral, aí fui treinar para ver se o treinador gostava. Fiquei. Eu tinha uns 12 anos.


O franzino Kaká (ao fundo) e Juan (direita) quando ainda defendiam o time dos sócios do Tricolor


Nesta época, Juan conheceu um companheiro que a bola ia separar mais tarde, mas que depois promoveria o reencontro: Kaká. Os dois pararam de jogar juntos quando o lateral-esquerdo foi para o Arsenal, mas voltaram a atuar lado a lado quando foram convocados para a seleção brasileira, em 2008. Juan lembrou que, quando eram crianças, não tinham muita diferença de porte físico, bem diferente de hoje.

- Naquela época o apelido já era Kaká, sempre foi. Ele era magrinho, e tínhamos mais ou menos o mesmo tamanho. Não tinha tanta diferença quanto hoje. Virou esse tanque que todo mundo vê. A evolução física foi muito grande. Acabamos perdendo contato, mas depois nos reencontramos na seleção. Foi muito legal depois de tanto tempo, ainda mais em um lugar como a seleção.

Juan lembra com saudade do tempo em que começaram juntos. Ele garante que naquela época o atual meia do Real Madrid já resolvia. Ele só dar a bola nele.


- Na época de social, ele era quem decidia. Era o atacante. Era bicão para frente e ele saia correndo com a bola e fazia o gol. Ninguém gostava de perder. O bicho pegava desde cedo. Cada time era de uma idade, os mais velhos batiam e ficava difícil de ganhar. Mas tudo ficava dentro do campo mesmo.

Depois de seis anos no Tricolor do Morumbi, Juan deixou o clube em 2001 pelo sonho europeu. Assinou com o Arsenal, da Inglaterra, mas não teve uma passagem de destaque. O jogador garante que não se arrepende de não ter conseguido se firmar no São Paulo.

- Não me frustrou porque sai novo, tinha acabado de completar 19 anos. Fui para um time grande na Europa. Eu quis ter essa oportunidade, não poderia deixar passar.

Juan retornou ao Brasil em 2004 para jogar no Fluminense. Das Laranjeiras, foi direto para Gávea, e lá viveu os seus melhores dias como jogador. No Flamengo, conquistou a Copa do Brasil fazendo o gol do título, em 2006, e levou o tricampeonato carioca (2007, 2008, 2009).

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