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No Vitória, Saavedra foi preterido pelos zagueiros da base

Diretoria preferiu manter os pratas-da-casa no elenco principal

Nelson Saavedra passou dois meses e meio no Vitória no começo desde ano. Mas a passagem do jovem jogador por Salvador foi relâmpago. Ele não chegou a assinar contrato.

Por meio do empresário Marcel Figer, filho de Juan Figer, o jogador chileno foi indicado ao clube, para fazer um período de testes no time baiano. Lá, Saavedra treinou, mas acabou não sendo aproveitado. Ele chegou quando Vágner Mancini ainda era o comandante. Trabalhou depois com Ricardo Silva, auxiliar de Mancini na época, e foi comandado também por Mauro Fernandes, que assumiu o comando depois que o técnico do Santos saiu, em fevereiro.

– Ele chegou aqui como zagueiro, que poderia ser improvisado pelo lado direito. Só não ficou porque nossos atletas da defesa da base subiram muito bem e aí não faria sentido nenhum mantê-lo – disse o diretor de futebol do Vitória, Jorge Sampaio.

Saavedra também teve alguns problemas com a sua documentação, outro fator que atrapalhou a sua permanência no futebol brasileiro.

– Na época não era o jogador que eu queria. Além disso, não tivemos muito tempo para observá-lo, já que estávamos jogando de quarta e domingo. Ele treinou pouco comigo, mas não foi eu quem mandou ele embora – completou Mauro Fernandes.

Veja abaixo um breve depoimento do auxiliar técnico de Vágner Mancini e Mauro Fernandes no Vitória sobre o jogador. Atualmente, Ricardo Silva trabalha ao lado de Paulo César Carpegiani no comando da equipe, que ocupa a terceira posição no Brasileirão.

"Ele ficou pouco tempo no Vitória. Chamávamos ele de Nélson. Para mim ele é zagueiro. Ele não tem estatura para lateral. Mas é um atleta jovem e que ainda precisa ser trabalhado, pois ainda comete muitos erros. Nos poucos coletivos que fez, eu sempre pedia para ele não dar tantos carrinhos. Dizia que zagueiro não suja o calção. E faltou vê-lo jogar. Ele foi para o Chile dizendo que iria resolver algumas pendências e não voltou mais. Sabe como é, jogo é diferente de treino. Ora parecia lento, ora melhorava. Não vou dizer se é bom ou ruim. Precisa ser trabalhado. É uma laranja, que não é podre, mas está verde. Se amadurecer, vai dar um caldo..."

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