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Escassez de gols pode atrapalhar hepta do Sampa

Equipe passou em branco em três de cincos jogos no BR

Nos últimos três anos à frente do São Paulo, quando conquistou o Brasileirão em todos eles, dentre as muitas frases repetidas por Muricy Ramalho, uma delas pode ser destacada para o momento atual:

– Nosso time leva poucos gols. E, lá na frente, temos qualidade e sempre conseguimos um golzinho.

O problema é que, em 2009, nos cinco primeiros jogos do Nacional, a afirmação do comandante entrou em campo poucas vezes. O Tricolor não levou gol em três jogos, mas também passou em branco em outros três. Um número negativo se comparado aos últimos anos, quando o time deixou de balançar redes em poucas oportunidades.

Com média de um gol por partida (2 a 2 com o Atlético-PR e 3 a 0 no Cruzeiro), até agora apenas os atacantes da equipe deixaram suas marcas. Borges fez dois, Washington, Dagoberto e André Lima, um.

Nos anos anteriores, também foi diferente, e foi primordial para que os títulos viessem. Não só os jogadores de frente foram decisivos na hora de marcar os gols, mas os demais do elenco também. Se este ano 100% das vezes em que o São Paulo marcou um atacante foi responsável pelo feito, em 2006, por exemplo, só 33% efetuou a soma final. Este número nunca passou de 50%.

– Tivemos muito tempo para treinar, e temos melhorado muito. O time deu uma boa evoluída e acredito que já estamos melhores. Chegaremos mais fortes contra o Cruzeiro (quinta-feira, pela Libertadores) – analisou o capitão André Dias.

Borges segue como artilheiro da equipe este ano no Nacional, assim como foi nos últimos dois anos. Em 2006, o goleiro Rogério Ceni e o meia Lenilson, com oito gols cada, dividiram o posto de goleador do time.

Em 2008, dos titulares, apenas o Miranda, que está na Seleção, terminou o Nacional sem fazer gol. Os demais balançaram redes adversárias em ao menos uma oportunidade.

Para que o Tricolor siga em busca do hepta do Brasileirão é preciso que a artilharia mude. A equipe não pode passar tantos jogos sem marcar gols, e eles têm de ser divididos entre todos os jogadores do elenco.

Os atacantes têm maior responsabilidade nos gols, mas precisam ser ajudados. Um time que quer ser campeão também não pode passar mais da metade dos seus jogos sem fazer o adversário buscar a bola no fundo do gol. É só o início da competição, mas já pode servir de lição.

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