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André Dias: um capitão de olho na América

Com a braçadeira em quatro jogos, zagueiro assumiu a liderança da equipe e, agora, quer a Libertadores

A lesão de Rogério Ceni não tirou apenas mais um jogador do São Paulo de campo. Sem ele, criou-se uma ausência de liderança no grupo e a faixa de capitão ficou sem dono momentaneamente. Muricy revezou a braçadeira nas primeiras partidas, mas, nos últimos quatro jogos, e também para os próximos até a volta do goleiro, André Dias assume o posto de confiança do técnico e também dos companheiros.

A nova responsabilidade pode render um status diferente ao novo capitão. Por enquanto, não passa de um sonho, mas ele pode ter o privilégio de levantar a taça da Libertadores, já que Ceni está fora até o fim da competição sul-americana.

André sabe o quanto pode ser importante este momento. Ele ficaria marcado na História do Tricolor ao lado de atletas que levantaram taças importantíssimas como Careca, Dario Pereyra, Raí, Ronaldão...

Em sua quarta temporada no Tricolor, o zagueiro, quando estava lesionado, já era apontado como a voz de Muricy dentro de campo. Após a sua volta, foi exatamente o que aconteceu. O comandante são-paulino delegou a função ao camisa 3, que a assumiu com personalidade.

A grande prova de liderança aconteceu no último domingo, diante do Avaí, no empate em 0 a 0, na Ressacada. O defensor notou que Jean Rolt não estava bem pelo lado esquerdo e mudou o companheiro, que estreava, de lugar.

Antes desse jogo, André falou sobre esta liberdade que tem de mudar o time em campo. Ele tem uma ótima leitura do que está acontecendo e, respeitando os limites dados por Muricy Ramalho, posiciona a equipe.

– O tempo de casa, o meu jeito nunca ter mudado, a liberdade com o Muricy, tudo isso me ajuda. Mas acho que também temos outros líderes no grupo, o que é sempre importante – afirmou o camisa 3.

Com moral no elenco e a confiança de Muricy Ramalho, André Dias agora trabalha para levantar a taça da Libertadores. Além disso, também quer deixar o título nacional encaminhado para que, quando Rogério voltar, ele assuma o posto e pela quarta vez consecutiva esteja no fim da competição com a taça da competição.

Líder da defesa e do grupo, o zagueiro segue dentro de campo o estilo sério que o comandante são-paulino tem fora. É a voz do treinador mais próxima dos companheiros.

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