Até bem pouco tempo, a zaga do São Paulo foi alvo de fortes críticas, que colocaram em dúvida o rótulo de melhor setor defensivo do país. No entanto, um mudou completamente esse panorama: o retorno de André Dias.

Para se ter uma ideia, na ausência do zagueiro, a média de gols sofridos pelo Tricolor sobe de 0,77 por jogo para 1,36.

Com duas lesões no ano, ambas na parte posterior da coxa esquerda mas em regiões diferentes, André Dias deixou de atuar em 11 dos 33 jogos que o São Paulo fez este ano. Dos sete da Libertadores, por exemplo, ele não esteve em campo em três.

O camisa 3 atuou em todas as posições da zaga. Esteve pela direita, pela esquerda e também na sobra, onde joga na formação com três zagueiros, a que ele sempre diz que acha ser a ideal, já que é o esquema mais utilizado com Muricy.

No Brasileirão, não esteve apenas nos dois primeiros jogos, em que o Sampa levou 1 a 0 do Fluminense fora de casa e depois empatou em 2 a 2 com o Atlético-PR, no Morumbi.

Após o zagueiro voltar de lesão, o Tricolor não levou mais gols no torneio. São três jogos: 0 a 0 com o Palmeiras, no Palestra Itália; 3 a 0 diante do Cruzeiro, no Morumbi; e 0 a 0 com o Avaí, na Ressacada. Após a volta de André Dias, gol só no 2 a 1 contra o Cruzeiro, pela Libertadores.