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Birner: O futebol voltou ao Morumbi

São Paulo 3×0 Cruzeiro.

O futebol do tricampeão brasileiro tem sido covarde em 2009.

Mesmo com atletas de qualidade, Muricy armava a equipe para destruir os lances dos rivais e tentar fazer gols em cruzamentos e chutes de média e longa distâncias.

Com a bola nos pés, o São Paulo sempre pareceu ter medo nas partidas decisivas.

Não jogava.

Tal qual escreveu Tostão: “com excesso de marcadores, bolas longas, pouca troca de passes e muitas jogadas aéreas. É o “chuveirinho” moderno.”

Diante da Raposa, outro São Paulo entrou em campo.

O treinador são-paulino decidiu voltar ao 3-5-2

Hernanes, Jorge Wagner e Dagoberto ficaram no banco.

Renato Silva, Borges e Marlos começaram entre os titulares.

Junior César substituiu Richarlyson, suspenso.

Ele e Zé Luís, nas alas, marcavam bem adiantados, em frente a linha de meio-campo.

A equipe pressionou a saída de bola dos comandados de Adilson Batista com sucesso.

Marlos, o estreante, se destacou.

Dribles, tabelas, um chute e belos passes levantaram os quase 52 mil que foram ao Morumbi.

A bola, pasme, chegou pelo chão no ataque.

Aqueles tijolos triangulares voadores lançados com força e sem direção próximos de Washington desapareceram.

Mesmo assim, num lance individual de raça, o centroavante fez de cabeça o primeiro gol.

O segundo, ainda antes do intervalo, foi o mais bonito.

Toque de categoria de Marlos, Zé Luís chega na linha de fundo e cruza para Borges balançar as redes.

O Cruzeiro ameaçava em contra-golpes e tentava usar alguns erros de posicionamento no lado direito da defesa dos donos da casa.

Num deles, logo após sofrer o gol de Washington, partiu o cruzamento para Gerson Magrão acertar a trave.

Na etapa complementar, o São Paulo continuou superior.

O time de Adilson Baptista foi se perdendo gradativamente. Viu o rival ser mais perigoso no ataque e contra-ataque.

Muricy observou bem e optou pela velocidade de Dagoberto no lugar de Washington.

Borges foi para o meio do ataque, Marlos puxava os contra-golpes em velocidade pela esquerda e Dagoberto na direita.

Na primeiro bola que recebeu livre, Dagoberto entrou na área, cortou Thiago Heleno que voltava desesperado, e chutou mal.

Na outra o atacante recebeu lançamento do goleiro Denis e saiu na cara de Fábio para fazer o terceiro.

Falha clamorosa, inadmissível da zaga cruzeirense, pois ninguém pode receber lançamento de goleiro com a defesa posicionada e sair na cara do goleiro.

Erro tópico de jogo entre casados e solteiros depois da feijoada.

O melhor jogador da Raposa foi Kléber. Deu muito trabalho. Sofreu 14 faltas.

Ramires, apagado, nada fez.

No São Paulo, Marlos foi o grande destaque.

Zé Luís, Eduardo Costa e Miranda também fizeram belas apresentações.

Todos outros jogadores atuaram bem.

Resta saber se Muricy manterá esquema tático e jogadores.

Se Hernanes e Jorge Wagner, ou um deles, serão reservas de agora em diante.

E se o treinador vai arrumar outra vez um lugar para o apático, descompromissado e limitado Hugo.

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