Apresentado nesta sexta-feira como novo jogador do Fluminense, o volante Hudson deu "cornetadas" em seus últimos dois treinadores no São Paulo, clube que defendeu em duas passagens: 2014 a 2016 e 2018 a 2019. De acordo com o meio-campista, ele jogou com frequência no primeiro semestre do ano passado, mas sempre atuando improvisado como lateral-direito.



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No entanto, após dizer a Cuca que gostaria de voltar a brigar pela posição de volante, passou a ser escanteado e deixou de jogar, situação que se manteve quando Fernando Diniz assumiu. Ainda segundo Hudson, ele foi colocado até para treinar de zagueiro, posição que nunca desempenhou na carreira, e suas oportunidades ficaram ainda mais escassas.

"Comecei o ano jogando no São Paulo, dividia a faixa de capitão com o Hernanes. Aí houve a mudança de posição, fiquei jogando como lateral por três ou quatro meses. Houve um momento em que conversei com o Cuca, disse que gostaria de voltar a brigar pela posição de volante. E, a partir desse momento, eu parei de jogar", lembrou.

"Minhas oportunidades ficaram raríssimas. Depois, houve a troca (de comando), chegou o Fernando Diniz, e continuou da mesma maneira. O Diniz me colocou até para treinar de zagueiro durante um bom tempo. Foi um ano difícil, no começo joguei bastante, fiz 30 e poucos jogos no primeiro semestre, mas, no segundo semestre, não fiz quase nada. Foi um ano que aprendi muito, amadureci muito por tudo o que aconteceu com os treinadores e a situação no São Paulo. Mas agora isso é passado", prosseguiu.

"O que está na minha cabeça agora é o projeto do Fluminense, e estou muito feliz de estar aqui, muito comprometido. Sei da responsabilidade que é vestir essa camisa, sei que a torcida anseia por vitórias, anseia em brigar pelo topo de todos os campeonatos, e é essa missão que vim cumprir no Fluminense", complementou.

Nas Laranjeiras, Hudson deixou claro que tem preferência por atuar como volante, sua posição de origem, mas também ressaltou que tem qualidade para atuar na ala.

"Sou um volante que tem desarme e marcação como grande característica, mas que também tem chegada ao ataque, municio o ataque e armo o jogo vindo de trás. O volante moderno precisa ser assim, não adianta só marcar, tem que fazer bem as duas funções, tanto defensiva quanto ofensiva, e é isso que procuro fazer dentro de campo", salientou.

Hudson foi emprestado por um ano pelo São Paulo, e já deve ser titular na estreia do Flu no Carioca, neste domingo, às 19h (de Brasília), contra a Cabofriense.



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