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Wellington só perde de Ceni em longevidade no elenco do São Paulo

Fernando Dantas/Gazeta Press

Na última sexta-feira, a diretoria do São Paulo renovou o contrato de Wellington até 2018. O novo vínculo pode fazer com que o volante atinja marcas ainda mais expressivas do que a será conquistada em 2014. Se não for negociado com nenhuma equipe antes do início das competições, o camisa 5 disputará a sétima temporada consecutiva com a camisa tricolor, longevidade inferior apenas à de Rogério Ceni – o goleiro chegou em 1990 e nunca saiu.

O número não é alcançado por nenhum atleta no time do Morumbi desde 2002. Na ocasião, o centroavante França se despediu do São Paulo após conquistar dois títulos do Campeonato Paulista (1998 e 2000) e um do Torneio Rio-SP (2001) e disputar 324 jogos. O quarto maior artilheiro são-paulino com 182 gols havia sido contratado junto ao XV de Jaú em 1996 e foi negociado com o Bayer Leverkusen seis anos depois.

“Fico feliz, porque isso marca a minha história no clube. Não é nada fácil, ainda mais em uma equipe grande como o São Paulo, para um jogador ficar tanto tempo no mesmo time. Os elencos estão sempre mudando, mas continuo aqui. É o time que eu gosto e cresci, por isso espero ficar por mais dez anos no São Paulo”, comemorou o jogador de apenas 22 anos.

Wellington foi promovido ao time profissional em 2008, quando possuía 17 anos, pelo técnico Muricy Ramalho e foi campeão brasileiro. Elogiado pelo vigor físico e velocidade, chegou a ser improvisado como lateral direito e emplacar sequência como titular com Ricardo Gomes em 2010, mas sofreu grave lesão no joelho esquerdo e só foi utilizado por Emerson Leão no ano seguinte.

Já em 2012, mais uma lesão no mesmo local e novo longo tempo de espera no departamento médico. O retorno, no entanto, foi em grande estilo. O volante formou dupla eficiente com Denílson e foi apontado como peça fundamental na arrancada que deu ao São Paulo o título do segundo turno do Campeonato Brasileiro e a conquista da Copa Sul-americana.

“Evoluí bastante desde que subi da base. Além disso, melhorei física e tecnicamente. Foram diversos treinadores nesse período que me ajudaram nessas mudanças. Espero que esse ano a gente conquiste títulos e dê alegrias ao torcedor”, projetou Wellington, que chegou a ter os direitos econômicos vendidos ao Atlético de Madri e ao Shakhtar Donetsk nas negociações que trouxeram Cléber Santana (2010) e Jadson (2012), respectivamente, ao Morumbi .

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