Assim como ocorreu no primeiro turno, Diniz chega extremamente pressionado para o confronto com o Atlético-GO. No ano passado, o treinador era alvo de pedidos de demissão por parte da torcida após eliminação na fase de grupos da Libertadores. Agora, o comandante tricolor está na corda bamba justamente por ter perdido a liderança do Brasileirão e não conseguir evitar a queda drástica de rendimento do time.
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Por causa dos tropeços recentes da equipe, reuniões já foram feitas para definir a manutenção de Fernando Diniz no cargo. Muricy Ramalho, coordenador de futebol, e Raí, diretor-executivo, saíram em defesa do treinador, garantindo sua permanência apesar do turbulento período, a exemplo do que já aconteceu após as eliminações da equipe ao longo da atual temporada.
O problema é que o voto de confiança e apoio dado ao treinador não vêm se refletindo em resultados. Contra o Coritiba, o São Paulo até apresentou um futebol um pouco melhor em comparação com os últimos jogos, mas ficou no 1 a 1 em pleno Morumbi. Nesses cinco jogos sem vitória no Brasileirão, o time comandado por Fernando Diniz somou apenas dois dos 15 pontos em disputa.
O aproveitamento pífio do São Paulo neste início de ano é o principal motivo de Fernando Diniz ter seu futuro em dúvida no clube. Internamente, a nova diretoria composta pelo presidente Julio Casares já não figura tão disposta a seguir com o trabalho como antes. Em caso de uma nova derrota, desta vez para o modesto Atlético-GO, o Tricolor poderá terminar o Campeonato Brasileiro com um outro profissional à beira do campo.
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