Sras. e Sres. Com a palavra, Emerson Leão. Com Fonte!!
Nação do Maior do Mundo!!
O nosso técnico Emerson Leão deu uma entrevista ontem a Folha SP, abordando diversos assuntos, entre eles, sobre o São Paulo.
Só colei partes da entrevista que são referidas ao Soberano, pois é o que de fato nos interessa.
Espero que gostem!!
Entrevista de Leão para a Folha de SP:
Mas a derrota é algo que você ainda não aprendeu a digerir?
Depende da derrota. Essa de sábado [virada por 4 a 3 contra o Bahia], eu não conseguiu digerir, não. Continuo falando para eles, tentando fazer eles captarem minha mensagem. Mas estou satisfeito com o que estou fazendo.
Mas já dei um prazo para mim: quando eu fizer 50 anos de gramado, vou tentar deixar os gramados. Eu tenho prazo de validade, como uns imbecis falaram. Com 47 anos de carreira, você acha que já viu de tudo. Mas cada geração que aparece tem novidades.
Tem o social, que invadiu a vida dos jogadores, o promocional. Hoje tem que se cuidar, você lida com celebridades, com patrimônios. Tem que saber como você caminha. Nesta minha parada [ficou 14 meses sem trabalhar até aceitar convite do São Paulo], deu para entender bem esta nova geração.
E falta a esta nova geração um pouco do sentimento de não digerir derrotas? É uma safra de jogadores que se importam menos?
Acho que é uma geração que não está tão compromissada com o profissionalismo e o dever. Tem alguns que ainda acham que estão jogando sem compromisso, que não perceberam o que gera a indústria do futebol. Por isso que continuamos assistindo a alguma irresponsabilidades. O que falta é a competição com os outros.
O cara joga a hora que quer porque sabe que é melhor do que os outros. Se tivesse um cara colocando na bunda dele, junto com ele, se ele fosse para o banco de reservas, quero ver se ele não mudava.
Logo que chegou ao São Paulo, você falou com o Casemiro, viu que ele tinha dois brincos e disse: ''Não''. É difícil colocar na cabeça dos jogadores que o foco deve ser a vitória?
A nova geração de homens usa brinco e tatuagem. Porque é a geração da noite, do funk, do piercing. Não é a geração da liberdade, da constatação, como foram os hippies. É a geração da vaidade, da autoafirmação.
Mas eles, artistas, dançarinas de bunda de fora, jogadores, foram capturados [pela indústria da fama]. Todo time tem uma ou duas exceções, e elas são tratadas como bibelôs. Eu tenho um Picasso em casa e ninguém pode ver.
Isso estraga os jogadores?
Está contribuindo. Cada vez dão liberdade maior, porque você fica com medo de repreendê-los, de orientá-los porque ele são os fulaninhos.
Essa vaidade atrapalha a competitividade?
Atrapalha em qualquer profissão, atrapalha ele. Em curto prazo, é maravilhoso. Mas quantos começaram assim e ficaram pelo meio do caminho? Aparecem muitos, mas poucos se consolidam.
A culpa é de quem: clubes, empresários ou sociedade?
As três coisas. O dirigente sabe que ele é um patrimônio. O empresário, quanto mais o jogador mudar de time, melhor para ele. Ele só ganha nas transferências e nas publicidades. E a sociedade abraçou isso. É só você ver o que aconteceu na USP.
Os caras estão sendo presos por causa de um delito, se revoltam com a polícia, invadem um departamento, explodem tudo o que veem pela frente e querem sair aplaudidos. É sinal dos tempos. Tem exemplos que não dá para aceitar.
O São Paulo te contratou exatamente para conter esse clima. A situação do São Paulo é pior do que a dos outros times?
Os outros clubes pagam pelo mesmo mal. Mas alguém tem que falar, tem que conferir a nota. Mas pouca gente quer fazer isso, quer perder tempo, deixar de ser bonzinho e conferir a nota. Outro dia, se eu não confiro a nota em um bar tenho que pagar duas garrafas de vinho. Tem gente que diz que essa é uma atitude antipática.
Antipático é eu deixar meu carro no restaurante, ele emprestar para um ladrão, guardar na rua, em frente da minha casa, e entregar todo ralado. O chato é o que faz o que antigamente era normal.
Ser honesto e trabalhador virou virtude. Ser honesto é virtude? Pô, é mais do que obrigação. Dizem que sou polêmico, duro. Não sou nada disso. Só sou verdadeiro. Acho que é por isso que meu prazo de validade é muito longo, 47 anos.
Você tem impressionado por fazer muitos treinos de fundamento. Você acha que as categorias de base não estão conseguindo entregar os jogadores tecnicamente prontos para subir?
Não, não na maioria dos casos. O investimento tem sido maior do que o retorno. A nossa reposição de peças não é mais a mesma. Não é porque é da base que é bom. Não é porque é jovem que é bom.
Te incomoda ser sempre chamado de duro e polêmico?
Não. Só vai me incomodar quando me chamarem de desonesto, vagabundo, mau caráter. Aí, vão estar entrando em uma particularidade. Não tenho de dar explicações.
FONTE:
http://reportermt.com.br/ultimas_noticias/noticia/13502
Saudações Tricolores!!
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