“Amanhã (sábado) temos um treinamento de manhã, tranquilo, esperando que o tempo melhore. Mas não tenho muito para onde correr”, comentou, sorrindo, o comandante que já tem seus atletas concentrados e iniciará o treinamento às 9 horas deste sábado com os portões do CT da Barra Funda fechados à imprensa.

Existia uma expectativa de que o treinador aproveitasse que os atletas descansaram na quinta-feira para comandar nesta sexta-feira um coletivo, mas o elenco se limitou a realizar atividades físicas, tanto no Reffis quanto dando voltas no campo, para evitar o desgaste do campo pesado pela chuva que caiu na capital paulista.
A maior dúvida é em relação a quem assumirá a vaga de Luis Fabiano, vetado da partida por ter recebido três cartões amarelos. A hipótese mais provável é a simples troca por Willian José, centroavante que o substituiu em 11 dos 12 jogos nos quais o camisa 9 foi desfalque, mas é possível que entre em campo um ataque veloz com Lucas de um lado, Fernandinho do outro e Cícero se aproximando como referência.
Em relação ao resto da equipe, a maior possibilidade é que Cícero realmente tenha mais liberdade, assim como Jadson. Para o jogo contra a Ponte Preta, Casemiro ocupou o lugar de Fernandinho, compondo o setor de mais marcação no meio-campo com Denilson. A formação pode ser mantida no San-São.
Leão, porém, só não admite a avaliação de que o time será menos ofensivo do que quando tem Lucas e Fernandinho abastecendo um centroavante. O treinador argumenta que a entrada de Casemiro deixa o Tricolor ainda mais propenso a atacar.
“Temos quatro atacantes. Aumentamos nosso poder ofensivo e não diminuímos. Daríamos liberdade maior ao Cícero e ao Jadson e, somando os dois, seriam quatro. Apenas concentrei um homem mais especifico”, explicou o técnico.