O acúmulo de desfalques não apenas prejudica o entrosamento das equipes, mas gera um efeito dominó de crises internas e trocas de comissões técnicas. Clubes como Grêmio e Corinthians também aparecem com números alarmantes, evidenciando que a alta intensidade do calendário nacional tem cobrado um preço caro à saúde dos atletas.
A Gravidade no Rio e a Frequência em SP
Embora o São Paulo lidere em quantidade, a natureza das lesões varia drasticamente entre as instituições.
O panorama das lesões nos grandes clubes (2016-2025):
São Paulo (483 lesões): O clube vive um ciclo vicioso de idas e vindas da fisioterapia. Mesmo com a modernização do Reffis, a recorrência de problemas musculares é a maior do país.
Grêmio (457 lesões): Teve seus anos mais críticos em 2017 e 2018, justamente no auge técnico da equipe, o que mostra como o sucesso esportivo costuma vir acompanhado do esgotamento físico.
Corinthians (431 lesões): O ano de 2022 foi o divisor de águas, com 64 atletas afastados. O caso de Paulinho, com 49 partidas de ausência, simboliza o impacto financeiro e técnico de uma lesão grave.
Vasco (242 lesões): Apesar de ter menos ocorrências totais, o Cruzmaltino lidera em "severidade". Seus atletas passam, em média, mais tempo em tratamento, indicando contusões de maior complexidade.
Para 2026, a prevenção de lesões tornou-se prioridade máxima. O São Paulo, agora sob o comando de Hernán Crespo e com a chegada do goleiro Carlos Coronel, tenta implementar novas metodologias de carga para evitar que as salas de fisioterapia fiquem mais lotadas que o gramado do MorumBIS. O desafio é equilibrar a performance de alto nível com a longevidade de atletas experientes.
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está na hora de voltar a ser exemplo como recuperador de jogadores e exemplo no Reffis