O São Paulo Futebol Clube tomou uma atitude firme após a acusação de um incidente racista envolvendo o atleta Djhordney, do Sub-20, durante uma partida contra o Fortaleza, realizada na última quarta-feira (12) pela Copa do Brasil. O clube enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitando uma investigação detalhada sobre o ocorrido e que todas as pessoas implicadas no caso sejam ouvidas.
Segundo relatos, o jogador Djhordney foi alvo de ofensas racistas, sendo chamado de "macaco" pelo atacante Rocco, que, embora tenha nascido no Chile, defende o Fortaleza. O episódio, que ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo, causou uma interrupção de cerca de cinco minutos na partida, conforme confirmado durante a transmissão do evento pelo canal Sportv.
Após a denúncia, o árbitro Paulo Vitor de Lima Pereira ativou o protocolo antirracista, mas o jogo foi retomado alguns minutos depois, sem que nenhum jogador fosse punido com cartões. Na saída do campo, o zagueiro Andrade, do São Paulo, relatou que outros companheiros de equipe testemunharam o ato de discriminação, enfatizando a necessidade de denunciar esses comportamentos de maneira imediata.
Em resposta ao incidente, o São Paulo emitiu uma nota de repúdio nas redes sociais, declarando que não há espaço para o racismo no futebol, nem em qualquer outro contexto social. O clube se comprometeu a oferecer total suporte ao atleta Djhordney e a tomar as medidas necessárias em face desse inaceitável episódio de discriminação.