O volante Damián Bobadilla, jogador do São Paulo, foi indiciado por injúria racial em um caso que envolve a acusação do colega venezuelano Miguel Navarro, do Talleres. A situação se desenrolou após um depoimento de Bobadilla à Polícia Civil, onde, segundo o delegado Rodrigo Correa Baptista, os testemunhos e as evidências coletadas até o momento indicam um forte embasamento contra ele.
De acordo com o relato de Navarro, Bobadilla teria feito uma afirmação ofensiva, referindo-se a ele como um "venezuelano morto de fome". Este tipo de ofensa é considerado como xenofobia e se enquadra na legislação brasileira que trata crimes de racismo. Após prestar depoimento, Bobadilla negou as acusações, mas o delegado afirmou que ele não trouxe provas que pudessem contradizer os testemunhos de Navarro e de outros jogadores do Talleres, que confirmaram os fatos.
O inquérito policial está em sua fase final, e uma vez concluído, os resultados serão enviados ao poder Judiciário, onde o Ministério Público avaliará a possibilidade de promover uma ação penal contra Bobadilla. Essa é uma etapa crucial do processo, já que o Ministério Público tem a função de representar a sociedade em casos como este.
No lado da defesa, o São Paulo apresentou imagens para tentar corroborar a versão de Bobadilla. Contudo, o jogador enfrenta a possibilidade de suspensão em competições organizadas pela Conmebol, além das penalidades que a legislação brasileira pode impor, que variam de dois a cinco anos de reclusão para crimes relacionados à injúria racial.
Q vergonha,ainda tem uns trouxas q apoiam o pardal