A dívida total, ainda segundo estimativa do governo e considerando também as equipes menores, bate R$ 3,7 bilhões, portanto, 40% do total são referentes apenas a 12 clubes do País: Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos, Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco, Internacional e Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG. Cerca de R$ 1,1 milhão é decorrente de impostos atrasados.
Na última segunda-feira (20), a presidenta Dilma Rousseff vetou o artigo 141 da Medida Provisória 656, que permitiria renegociação dos débitos aos times. A rejeição foi comemorada pelo Bom Senso F.C., que cobra contrapartidas dos clubes para endurecer o fair play financeiro antes de ceder ao refinanciamento.
O artigo 141 permitiria o pagamento da dívida em 240 vezes com desconto de 70% nas multas e de 50% nos juros, sem exigir cumprimento de medidas de responsabilidade financeira. A CBF era a favor da aprovação.
Líder da lista, o Atlético-MG deve R$ 282,6 milhões. Em outubro de 2014, o clube fez acordo coma União e garantiu desconto de R$ 70 mi – para tanto, tem de pagar em dia as 180 parcelas até o fim do débito.











