No final dos anos 70, o 4-4-2 começou a tomar conta dos times do Brasil. Parece mais recente, mas não é. Nos jornais, duas expressões frequentes eram "dois cabeças-de-área" e "falso ponta".
Os dois volantes seguem na moda, mas o ponta falso desapareceu, pelo menos na nomenclatura. Na prática, não sumiu. É justamente essa a função de Douglas, lateral-direito de origem, enquanto Lucas não volta.
O falso ponta do passado costumava ser um meia-armador, ou um volante, escalado pelo lado do campo. O Palmeiras de 1979 tinha o meia Jorginho com a camisa 7, o Corinthians de 1983 tinha o cabeça de área Paulinho com esse número. "Na final de 1977, o Viana foi escalado para marcar Toninho Cerezo", costuma relatar o técnico Rubens Minelli. Viana era um meia, jogou com a camisa 11, ponta falso que era.
Nos anos 70, também, o técnico da seleção brasileira, Cláudio Coutinho, chamava de overlaping a ultrapassagem do lateral-direito pelo ponta-direita. Chegou a escalar os laterais Toninho e Nelinho juntos na Copa do Mundo de 1978, contra a Espanha. Um era lateral, o outro funcionava como dublê de ponta-direita.
Douglas não é Lucas. É muito pior. Mas fecha o lado direito para Osvaldo jogar pela esquerda, enquanto o craque do time não volta. Ontem, fez até gol, o segundo da vitória sobre o Figueirense. Com Lucas pela direita e Osvaldo pela esquerda, é importante ter Paulo Miranda na lateral, Wellington como volante. Com Douglas, menos, o que explica a opção por Maicon como segundo cabeça de área.
Nas vitórias sobre o Vasco e Figueirense, Douglas cumpriu bem a função de ponta-direita, dublê de Lucas. Digo, exerceu bem a profissão de falso ponta.
Os dois volantes seguem na moda, mas o ponta falso desapareceu, pelo menos na nomenclatura. Na prática, não sumiu. É justamente essa a função de Douglas, lateral-direito de origem, enquanto Lucas não volta.
O falso ponta do passado costumava ser um meia-armador, ou um volante, escalado pelo lado do campo. O Palmeiras de 1979 tinha o meia Jorginho com a camisa 7, o Corinthians de 1983 tinha o cabeça de área Paulinho com esse número. "Na final de 1977, o Viana foi escalado para marcar Toninho Cerezo", costuma relatar o técnico Rubens Minelli. Viana era um meia, jogou com a camisa 11, ponta falso que era.
Nos anos 70, também, o técnico da seleção brasileira, Cláudio Coutinho, chamava de overlaping a ultrapassagem do lateral-direito pelo ponta-direita. Chegou a escalar os laterais Toninho e Nelinho juntos na Copa do Mundo de 1978, contra a Espanha. Um era lateral, o outro funcionava como dublê de ponta-direita.
Douglas não é Lucas. É muito pior. Mas fecha o lado direito para Osvaldo jogar pela esquerda, enquanto o craque do time não volta. Ontem, fez até gol, o segundo da vitória sobre o Figueirense. Com Lucas pela direita e Osvaldo pela esquerda, é importante ter Paulo Miranda na lateral, Wellington como volante. Com Douglas, menos, o que explica a opção por Maicon como segundo cabeça de área.
Nas vitórias sobre o Vasco e Figueirense, Douglas cumpriu bem a função de ponta-direita, dublê de Lucas. Digo, exerceu bem a profissão de falso ponta.
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